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Doria na frente; Roubo no Yahoo!…

Doria na frente Uma nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira traz um empate técnico triplo na disputa à prefeitura de São Paulo. O candidato do PSDB, João Doria Júnior, decolou e assume numericamente a liderança, com 25% das intenções de voto. Em seguida, figura Celso Russomanno (PRB), com 22% — ele vem despencando desde o primeiro levantamento. Marta Suplicy (PMDB) […]

JOÃO DORIA: o candidato do PSDB subiu 20 pontos percentuais desde o início da sondagem eleitoral do Datafolha / Reprodução/ Facebook/ João Doria (Reprodução/ Facebook/ João Doria/Reprodução)

JOÃO DORIA: o candidato do PSDB subiu 20 pontos percentuais desde o início da sondagem eleitoral do Datafolha / Reprodução/ Facebook/ João Doria (Reprodução/ Facebook/ João Doria/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 07h10.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h32.

Doria na frente

Uma nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira traz um empate técnico triplo na disputa à prefeitura de São Paulo. O candidato do PSDB, João Doria Júnior, decolou e assume numericamente a liderança, com 25% das intenções de voto. Em seguida, figura Celso Russomanno (PRB), com 22% — ele vem despencando desde o primeiro levantamento. Marta Suplicy (PMDB) aparece na cola dos dois com 20%. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Rede Globo.

Reforma no ensino médio

O presidente Michel Temer anunciou no final desta tarde a reforma do ensino médio ao lado do ministro da Educação, Mendonça Filho. As mudanças flexibilizarão o currículo. A carga horária deverá aumentar de 800 para 1.400 horas de aula por ano, o que tornará o ensino médio integral, mas a alteração será progressiva. Os alunos estudarão por um ano um currículo comum e então poderão escolher a área que mais lhes interesse, como linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino técnico. O projeto provoca grande polêmica por ter sido proposto como uma medida provisória, sem a discussão com a sociedade, que é uma característica dos projetos de lei que passam pelo Congresso antes de passar a valer. Segundo Mendonça Filho, o sistema estava falido, e o Brasil estava na “contra-mão do mundo”. O objetivo da mudança é dar mais autonomia aos jovens, segundo o ministro.

Haverá verba

Durante a cerimônia, o presidente Michel Temer garantiu que não diminuirá a verba destinada à educação, mesmo com a aprovação do projeto que limita o crescimento dos gastos públicos. Para Temer, a responsabilidade fiscal tem de andar junto com a responsabilidade social. O governo deve investir de 1 bilhão a 1,5 bilhão de reais no projeto e precisará da colaboração dos governos estaduais para implementar as mudanças, já que as aulas serão integrais.

Laranjal eleitoral

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, disse que “tudo indica” que as doações feitas por 16.000 beneficiários do Bolsa Família a candidatos nas eleições municipais são uma fraude. As doações totalizam 16 milhões de reais. Para Mendes, alguns candidatos utilizaram dados sem autorização para maquiar doações de caixa dois. “Ou essa pessoa não deveria estar recebendo o Bolsa Família, ou ocorre o fenômeno que chamamos de ‘caça CPF’, que é a ideia de manipular o CPF de alguém que está inocente nessa relação”, afirmou.

Menos inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, cresceu 0,23% no mês de setembro em relação a agosto, abaixo das expectativas de analistas. O dado divulgado pelo IBGE é o menor aumento mensal dos últimos 12 meses e o menor valor para o mês de setembro desde 2009. O acumulado dos últimos 12 meses também diminuiu de 8,95% em agosto, para 8,78%, ainda acima da meta do governo, de 4,5%. O principal segmento a puxar a queda na inflação foi o setor de bebidas e alimentos, que registrou deflação de 0,01% no último mês, depois de ter subido 0,78% em agosto.

Johnson: Brexit já

O Reino Unido poderá precisar de menos de dois anos para concretizar seu rompimento com a União Europeia, segundo informou o ministro de Relações Exteriores, Boris Johnson — um dos maiores defensores do Brexit no referendo que decidiu pela saída, em junho. Em viagem a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, Johnson afirmou que pretende deflagrar logo no início de 2017 o Artigo no 50 do Tratado de Lisboa, dando início ao processo de retirada de um país do bloco. Dois anos é o prazo máximo definido pelo acordo para que um membro se retire da União Europeia depois de invocado o Artigo no 50. Apesar da pressa de Johnson, pessoas próximas ao governo afirmam que o Reino Unido ainda não definiu claramente como se dará sua saída e que apressar o processo poderá prejudicar o país.

Irã: americanos são bem-vindos

Também em Nova York para participar da Assembleia-Geral da ONU, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse nesta quinta-feira que o Irã “nunca teve problemas” com companhias americanas investindo no país. Para ele, o acordo que deu fim a algumas das sanções impostas pelo Ocidente, devido ao programa nuclear iraniano, “abriu caminho para investidores e companhias estrangeiras investirem no Irã”. O setor aéreo já começou a seguir os conselhos de Rouhani: as fabricantes de aeronaves Airbus e Boeing confirmaram na quarta-feira 21 a venda de 100 aviões ao país.

Macri e as Malvinas

Depois de causar confusão na terça-feira 20 ao dizer que a primeira-ministra britânica, Theresa May, estava disposta a discutir a situação das Ilhas Malvinas, o presidente argentino, Mauricio Macri, retratou-se nesta quinta-feira e confirmou que não tratou diretamente do assunto com a premiê. “Disse a ela: ‘Estou disposto a dialogar sobre todos os assuntos’, mas não era uma reunião oficial. Ela me respondeu: ‘Dialogar sempre é bom’, mas nunca mencionou a palavra soberania”, disse Macri. Administrado pelo Reino Unido, o território é historicamente motivo de desavenças entre os dois países.

Dados vazam no Yahoo

A empresa de serviços online Yahoo informou que dados de pelo menos 500 milhões de usuários foram roubados no fim de 2014. As informações incluem endereços de e-mail, telefones, datas de nascimento e perguntas de segurança, mas não as senhas das contas ou informações de cartões de crédito, por exemplo. O Yahoo diz acreditar que alguma organização estatal esteja por trás do caso, mas afirmou que não há indícios de que os invasores continuem tendo acesso aos servidores da empresa. Em 2012, um hacker afirmou que detinha dados de 200 milhões de usuários do Yahoo e que os vendia no mercado negro da internet. A empresa de comunicações Verizon, que recentemente comprou os serviços de internet do Yahoo por 4,8 bilhões de dólares, disse que ainda não consegue avaliar se o caso impactará seus negócios.

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