Dois ministros deixarão cargos para votar contra impeachment
Armando Monteiro, do Mdic, e Kátia Abreu, da Agricultura, devem se licenciar dos ministérios para votar contra o impeachment de Dilma no Senado
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2016 às 08h24.
Brasília - Mais dois ministros deverão deixar o governo, mas não por estarem abandonando a presidente Dilma Rousseff , como os demais que deixaram seus cargos até agora.
Os senadores e ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Armando Monteiro, e da Agricultura , Kátia Abreu, vão sair dos seus cargos poucos dias antes da votação em plenário da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para o dia 11 de maio.
O objetivo é assegurar mais dois votos e ajudar a fazer a defesa da petista no Senado, na reta final.
Outra estratégia que poderá ser adotada pelo governo, em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, é dar entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação questionando se as pedaladas fiscais são crime de responsabilidade, como afirma o pedido de afastamento.
Vários juristas têm sugerido esta proposta ao Planalto, que ainda está em estudo. A ação, no entanto, pode ser "uma faca de dois gumes".
De acordo com assessores palacianos, caso o STF dê razão ao governo, ótimo. Mas, o fato é que não há certeza sobre isso e, como o tribunal tem imposto muitas derrotas ao Planalto, há um temor de que, caso o STF diga que pedalada é crime, seja uma sentença final, antes do final do julgamento.
Por isso, a decisão é considerada delicada por alguns assessores do Palácio, que ainda vão discutir mais esta estratégia com os principais assessores diretos de Dilma e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Brasília - Mais dois ministros deverão deixar o governo, mas não por estarem abandonando a presidente Dilma Rousseff , como os demais que deixaram seus cargos até agora.
Os senadores e ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Armando Monteiro, e da Agricultura , Kátia Abreu, vão sair dos seus cargos poucos dias antes da votação em plenário da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para o dia 11 de maio.
O objetivo é assegurar mais dois votos e ajudar a fazer a defesa da petista no Senado, na reta final.
Outra estratégia que poderá ser adotada pelo governo, em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, é dar entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação questionando se as pedaladas fiscais são crime de responsabilidade, como afirma o pedido de afastamento.
Vários juristas têm sugerido esta proposta ao Planalto, que ainda está em estudo. A ação, no entanto, pode ser "uma faca de dois gumes".
De acordo com assessores palacianos, caso o STF dê razão ao governo, ótimo. Mas, o fato é que não há certeza sobre isso e, como o tribunal tem imposto muitas derrotas ao Planalto, há um temor de que, caso o STF diga que pedalada é crime, seja uma sentença final, antes do final do julgamento.
Por isso, a decisão é considerada delicada por alguns assessores do Palácio, que ainda vão discutir mais esta estratégia com os principais assessores diretos de Dilma e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.