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Dnit bate recorde de licitações para obras

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes deve completar em dezembro R$ 20 bilhões em licitações


	Caminhões em uma estrada: as licitações incluem manutenção de estradas
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Caminhões em uma estrada: as licitações incluem manutenção de estradas (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 18h00.

Brasília – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) deve completar em dezembro R$ 20 bilhões em licitações para novas obras e manutenção das rodovias brasileiras. Segundo o diretor-geral da autarquia, general Jorge Fraxe, até agora foram lançados editais que somam R$ 16,9 bilhões. Os contratos com os vencedores das licitações devem ser assinados no primeiro trimestre de 2013.

Dos R$ 16,9 bilhões disponíveis, R$ 11 bilhões são para obras de manutenção de 31 mil quilômetros (km) de estradas. A meta é que a extensão chegue a 37 mil km com os novos contratos. “Quando assumimos a direção do Dnit as licitações foram suspensas. Tivemos um tempo para reorganizar a gestão e nosso trabalho começou mesmo em janeiro, com ações de gestão efetivas. Os mais de 30 mil km em um ano são um recorde”, comemora o diretor-geral.

O general Fraxe anuncia que o Dnit lança este mês licitação para o contrato de um programa de contagem de tráfego. Com início previsto para 2013, a contagem exigirá a instalação de equipamentos de medição de circulação em 320 pontos de rodovias do país. O orçamento previsto é R$ 60 milhões. A avaliação permitirá ao Dnit identificar a necessidade de manutenção e obras nas estradas.

Em relação aos contratos antigos, especialmente com a empresa Delta Construção, o diretor-geral se comprometeu a atualizar, na página do Dnit, os contratos assinados e a duração de cada um, para que possam ser monitorados pela população. A empreiteira é suspeita de envolvimento no esquema criminoso atribuído pela Polícia Federal ao empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Segundo o general Fraxe, dos 99 contratos assinados, 44 ainda estão em execução. “A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou que nenhum novo contrato fosse assinado, mas não a rescisão dos que estavam em curso. A empresa é mantida desde que cumpra o contrato, como ocorre com qualquer outro contratado”, afirma.

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