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Diretor da Hypermarcas autorizou despesas sem comprovações

Antes de assumir o posto de diretor de relações comerciais, Mello foi presidente comercial da Hypermarcas entre 2002 e o fim de 2011

Hypermarcas: antes de assumir o posto de diretor de relações comerciais, Mello foi presidente comercial da Hypermarcas entre 2002 e o fim de 2011 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 08h39.

São Paulo - A companhia de fármacos e produtos de consumo Hypermarcas informou nesta terça-feira que um executivo que trabalhou para a companhia até março deste ano autorizou despesas para prestações de serviços que não tiveram comprovação.

A empresa enviou comunicado ao mercado diante de notícias da imprensa que relatam que o ex-diretor de relações institucionais Nelson Mello, que trabalhou para a Hypermarcas entre 2012 e março deste ano, afirmou em delação premiada que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses para senadores do PMDB , entre eles Renan Calheiros (AL), presidente do Congresso, Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

"Após a saída do ex-executivo, a companhia contratou assessores externos renomados para conduzirem uma auditoria, já finalizada, que concluiu que o senhor Mello autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços", afirmou a Hypermarcas em comunicado ao mercado.

Antes de assumir o posto de diretor de relações comerciais, Mello foi presidente comercial da Hypermarcas entre 2002 e o fim de 2011.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas.

O relato não é alvo de inquérito na Operação Lava Jato, afirmou o jornal, que publicou ainda que as informações repassadas por Mello em delação premiada "referem-se à atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso".

Renan negou ao jornal qualquer tipo de recebimento de vantagens indevidas, enquanto o advogado de Jucá não retornou as ligações da reportagem. Já Braga, por meio de sua assessoria, disse nunca ter recebido valores da Hypermarcas ou de seu ex-diretor.

No comunicado desta terça-feira, a Hypermarcas afirma que "não se beneficiou de quaisquer dos atos praticados pelo ex-executivo" e que não é alvo de nenhum procedimento investigativo.

A empresa informou ainda que acertou acordo com Mello por meio do qual "assegurou ressarcimento integral pelos prejuízos sofridos".

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São Paulo - A companhia de fármacos e produtos de consumo Hypermarcas informou nesta terça-feira que um executivo que trabalhou para a companhia até março deste ano autorizou despesas para prestações de serviços que não tiveram comprovação.

A empresa enviou comunicado ao mercado diante de notícias da imprensa que relatam que o ex-diretor de relações institucionais Nelson Mello, que trabalhou para a Hypermarcas entre 2012 e março deste ano, afirmou em delação premiada que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses para senadores do PMDB , entre eles Renan Calheiros (AL), presidente do Congresso, Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

"Após a saída do ex-executivo, a companhia contratou assessores externos renomados para conduzirem uma auditoria, já finalizada, que concluiu que o senhor Mello autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços", afirmou a Hypermarcas em comunicado ao mercado.

Antes de assumir o posto de diretor de relações comerciais, Mello foi presidente comercial da Hypermarcas entre 2002 e o fim de 2011.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas.

O relato não é alvo de inquérito na Operação Lava Jato, afirmou o jornal, que publicou ainda que as informações repassadas por Mello em delação premiada "referem-se à atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso".

Renan negou ao jornal qualquer tipo de recebimento de vantagens indevidas, enquanto o advogado de Jucá não retornou as ligações da reportagem. Já Braga, por meio de sua assessoria, disse nunca ter recebido valores da Hypermarcas ou de seu ex-diretor.

No comunicado desta terça-feira, a Hypermarcas afirma que "não se beneficiou de quaisquer dos atos praticados pelo ex-executivo" e que não é alvo de nenhum procedimento investigativo.

A empresa informou ainda que acertou acordo com Mello por meio do qual "assegurou ressarcimento integral pelos prejuízos sofridos".

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