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Direitos Humanos da ONU condena manifestação de Bolsonaro

"Repudiamos qualquer tipo de apologia às violações de direitos humanos como a tortura, que é absolutamente proibida pela Constituição brasileira"

Jair Bolsonaro: "Esses tipos de comentários são inaceitáveis, especialmente vindos de representantes das instituições brasileiras" (Renato Araújo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 19h49.

São Paulo - Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, 22, o braço de direitos humanos da Organização das Nações Unidas ( ONU ) manifestou repúdio "à retórica de desrespeito contra os direitos humanos", proferidas durante a votação da admissibilidade do impeachment, na Câmara dos Deputados, no último domingo.

O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a fala do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que fez referência a Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel reconhecido pela justiça brasileira como torturador durante a ditadura militar.

"Repudiamos qualquer tipo de apologia às violações de direitos humanos como a tortura, que é absolutamente proibida pela Constituição brasileira e pelo direito internacional", disse o representante do ACNUDH para América do Sul, Amerigo Incalcaterra.

"Esses tipos de comentários são inaceitáveis, especialmente vindos de representantes das instituições brasileiras e eleitos por voto popular", criticou.

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O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a fala do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que fez referência a Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel reconhecido pela justiça brasileira como torturador durante a ditadura militar.

"Repudiamos qualquer tipo de apologia às violações de direitos humanos como a tortura, que é absolutamente proibida pela Constituição brasileira e pelo direito internacional", disse o representante do ACNUDH para América do Sul, Amerigo Incalcaterra.

"Esses tipos de comentários são inaceitáveis, especialmente vindos de representantes das instituições brasileiras e eleitos por voto popular", criticou.

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