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Dirceu chama retenção de passaporte de "populismo jurídico"

O ex-ministro centrou fogo em Barbosa ao afirmar que "nenhum ministro encarna o Poder Judiciário"

José Dirceu palestrando em Brasília:  relator Joaquim Barbosa decidiu apreender os passaportes dos réus  (Elza Fiúza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 17h43.

São Paulo - O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado na ação penal do mensalão , classificou nesta quinta-feira de "populismo jurídico" a decisão do relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de reter os passaportes dos réus condenados na ação.

Dirceu é apontado pelo Ministério Público Federal como "chefe da quadrilha" responsável pelo esquema de desvio de dinheiro público para a compra de apoio no Congresso durante o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha.

"A decisão do relator Joaquim Barbosa de apreender os passaportes dos réus da Ação Penal 470 é puro populismo jurídico e uma séria violação aos direitos dos réus ainda não condenados, uma vez que o julgamento não acabou e a sentença não transitou em julgado", disse Dirceu em seu blog na Internet.

"Nada vai me impedir de me defender em todos os foros jurídicos e instituições políticas. Mesmo condenado e apenado, não abro mão de meus direitos e garantias individuais, do direito de me expressar e contraditar o julgamento e minha condenação", acrescentou.

O ex-ministro centrou fogo em Barbosa ao afirmar que "nenhum ministro encarna o Poder Judiciário" e classificar a decisão do relator de "exagerada", pois, segundo ele, "todos os réus estão presentes por meio de seus advogados legalmente constituídos e em nenhum momento obstruíram ou deixaram de atender as exigências legais".

Dirceu também divulgou em seu blog nota assinado por seu advogado, José Luis Oliveira Lima, em que ele defendeu o direito de se criticar decisões do STF e afirmou que o passaporte de Dirceu será entregue à Justiça nesta quinta-feira.

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Dirceu é apontado pelo Ministério Público Federal como "chefe da quadrilha" responsável pelo esquema de desvio de dinheiro público para a compra de apoio no Congresso durante o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha.

"A decisão do relator Joaquim Barbosa de apreender os passaportes dos réus da Ação Penal 470 é puro populismo jurídico e uma séria violação aos direitos dos réus ainda não condenados, uma vez que o julgamento não acabou e a sentença não transitou em julgado", disse Dirceu em seu blog na Internet.

"Nada vai me impedir de me defender em todos os foros jurídicos e instituições políticas. Mesmo condenado e apenado, não abro mão de meus direitos e garantias individuais, do direito de me expressar e contraditar o julgamento e minha condenação", acrescentou.

O ex-ministro centrou fogo em Barbosa ao afirmar que "nenhum ministro encarna o Poder Judiciário" e classificar a decisão do relator de "exagerada", pois, segundo ele, "todos os réus estão presentes por meio de seus advogados legalmente constituídos e em nenhum momento obstruíram ou deixaram de atender as exigências legais".

Dirceu também divulgou em seu blog nota assinado por seu advogado, José Luis Oliveira Lima, em que ele defendeu o direito de se criticar decisões do STF e afirmou que o passaporte de Dirceu será entregue à Justiça nesta quinta-feira.

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