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Dilma vai insistir em salário mínimo de R$ 540

A presidente eleita vai fincar pé na proposta de R$ 540 para o salário mínimo em 2011

Dilma Rousseff não quer conceder aumentos generosos ao salário mínimo (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 07h06.

Brasília - A presidente eleita, Dilma Rousseff, vai fincar pé na proposta de R$ 540 para o salário mínimo em 2011. Ela já foi sondada por integrantes da equipe de transição e não mostrou nenhuma inclinação a melhorar a oferta a ser apresentada às centrais sindicais, que defendem R$ 580.

Por isso, nenhuma nova proposta foi apresentada pelo governo e as negociações estão num impasse. Representantes das centrais sindicais aguardam a segunda rodada de negociações com o governo desde a semana passada. A primeira conversa ocorreu no dia 18, quando ficou combinado que outra reunião seria realizada no dia 24. Ela não ocorreu, nem foi remarcada até hoje.

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“Vamos pressionar para ver se conseguimos esta semana”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos.

Dilma não quer conceder aumentos generosos ao salário mínimo porque cada R$ 1 a mais representa R$ 286,4 milhões em despesas adicionais ao Ministério da Previdência Social. E a prioridade do futuro governo são os investimentos em infraestrutura, saneamento e habitação.

Em nome de mais dinheiro para investir, Dilma até concordou em examinar um programa de desaceleração dos gastos correntes que, cinco anos atrás, ela havia chamado de “rudimentar”. A negociação do mínimo é o primeiro teste para a equipe econômica da futura presidente, que prometeu austeridade nos gastos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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