Dilma tem de governar com programa eleito, diz sindicalista
"A gente não quer que ela termine o mandato como o Fernando Henrique Cardoso", afirmou secretário-geral da CUT
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2015 às 13h58.
São Paulo - O secretário-geral da CUT , Sérgio Nobre, cobrou nesta segunda-feira, 2, que a presidente Dilma Rousseff governe com o programa que a elegeu em outubro.
Nobre disse que, quando Dilma se desvia do projeto mais próximo aos trabalhadores, é normal que haja críticas mesmo de aliados, como a CUT.
Ele participa nesta manhã do protesto de centrais sindicais em frente ao Ministério do Trabalho em São Paulo contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram regras de acesso a benefícios trabalhistas e entram hoje em vigor.
Nobre usou uma metáfora futebolística para falar da relação da CUT com o governo federal. "É igual time de futebol, se joga bem a gente ama, se faz gol, contra a gente xinga. Se jogar bem o povo volta a bater palma", disse.
Nobre negou que o protesto desta segunda-feira seja contra a presidente Dilma. O objetivo das centrais sindicais, segundo Nobre, é deixar que as MPs percam a validade sem serem votadas pelo Congresso - o que acontece em 120 dias - para que o governo tenha que recomeçar o processo de discussão sobre o tema.
O sindicalista explicou que a intenção é pressionar para que o governo volte às promessas de campanha.
"A gente não quer que ela termine o mandato como o Fernando Henrique Cardoso", afirmou, em referência à baixa popularidade do ex-presidente tucano no final de seu segundo mandato.
As MPs devem ser analisadas pelo Congresso na próxima semana e os sindicalistas já programam para o dia 23 de março um "Dia Nacional de Lutas" para pressionar os parlamentares. Participam da manifestação a Forca Sindical, CTB, Nova Central, UGT e CUT.
São Paulo - O secretário-geral da CUT , Sérgio Nobre, cobrou nesta segunda-feira, 2, que a presidente Dilma Rousseff governe com o programa que a elegeu em outubro.
Nobre disse que, quando Dilma se desvia do projeto mais próximo aos trabalhadores, é normal que haja críticas mesmo de aliados, como a CUT.
Ele participa nesta manhã do protesto de centrais sindicais em frente ao Ministério do Trabalho em São Paulo contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram regras de acesso a benefícios trabalhistas e entram hoje em vigor.
Nobre usou uma metáfora futebolística para falar da relação da CUT com o governo federal. "É igual time de futebol, se joga bem a gente ama, se faz gol, contra a gente xinga. Se jogar bem o povo volta a bater palma", disse.
Nobre negou que o protesto desta segunda-feira seja contra a presidente Dilma. O objetivo das centrais sindicais, segundo Nobre, é deixar que as MPs percam a validade sem serem votadas pelo Congresso - o que acontece em 120 dias - para que o governo tenha que recomeçar o processo de discussão sobre o tema.
O sindicalista explicou que a intenção é pressionar para que o governo volte às promessas de campanha.
"A gente não quer que ela termine o mandato como o Fernando Henrique Cardoso", afirmou, em referência à baixa popularidade do ex-presidente tucano no final de seu segundo mandato.
As MPs devem ser analisadas pelo Congresso na próxima semana e os sindicalistas já programam para o dia 23 de março um "Dia Nacional de Lutas" para pressionar os parlamentares. Participam da manifestação a Forca Sindical, CTB, Nova Central, UGT e CUT.