Dilma se assustou com inflação e popularidade, diz Maílson
Segundo ex-ministro da Fazenda, presidente percebeu que a alta dos índices de preços podem minar suas chances de reeleição
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 22h01.
São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega acredita que "a presidente Dilma (Rousseff) se assustou" com o impacto da alta dos índices de preços na sua popularidade." "Dilma devolveu a liberdade para o BC (Banco Central) atacar a inflação . Ela percebeu que a inflação pode minar suas chances de reeleição", declarou na noite desta segunda-feira ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Para Mailson, os comentários do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Vasconcelos, feitos mais cedo em Belém, "ratificam que a política fiscal não ajuda e o BC está sozinho contra a inflação". Ele ressaltou que há algumas semanas a autoridade monetária adotou um discurso mais forte e isso é positivo para a economia, pois aumenta a percepção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) tem autonomia para buscar o equilíbrio dos preços. "Mas não é levar a inflação muito mais baixo do que os 5,84% registrados no ano passado. Talvez o foco para este seria 5,83%", disse.
A gestão da política fiscal pelo Poder Executivo é ainda uma questão preocupante, destacou o ex-ministro da Fazenda. "A manifestação do governo de excluir desonerações dos cálculos do superávit primário é uma deslavada tolice, nunca antes vista na história do meu País."
Mailson fez os comentários antes de receber o prêmio "Economista do Ano de 2013" concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e pelo Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).
São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega acredita que "a presidente Dilma (Rousseff) se assustou" com o impacto da alta dos índices de preços na sua popularidade." "Dilma devolveu a liberdade para o BC (Banco Central) atacar a inflação . Ela percebeu que a inflação pode minar suas chances de reeleição", declarou na noite desta segunda-feira ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Para Mailson, os comentários do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Vasconcelos, feitos mais cedo em Belém, "ratificam que a política fiscal não ajuda e o BC está sozinho contra a inflação". Ele ressaltou que há algumas semanas a autoridade monetária adotou um discurso mais forte e isso é positivo para a economia, pois aumenta a percepção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) tem autonomia para buscar o equilíbrio dos preços. "Mas não é levar a inflação muito mais baixo do que os 5,84% registrados no ano passado. Talvez o foco para este seria 5,83%", disse.
A gestão da política fiscal pelo Poder Executivo é ainda uma questão preocupante, destacou o ex-ministro da Fazenda. "A manifestação do governo de excluir desonerações dos cálculos do superávit primário é uma deslavada tolice, nunca antes vista na história do meu País."
Mailson fez os comentários antes de receber o prêmio "Economista do Ano de 2013" concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e pelo Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).