Brasil

Dilma retira indicação de embaixador na Suécia

Indicação do diplomata Marcel Biato havia sido feito em junho e governo sueco já havia até dado os documentos de aceitação da nomeação


	Senador boliviano Roger Pinto: incidente envolvendo a entrada do político boliviano pode estar por trás do fim da indicação de Marcel Biato
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador boliviano Roger Pinto: incidente envolvendo a entrada do político boliviano pode estar por trás do fim da indicação de Marcel Biato (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 18h14.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff retirou oficialmente a indicação do diplomata Marcel Biato como embaixador na Suécia. A indicação havia sido feito em junho e o governo sueco já havia até mesmo dado o chamado 'agrèment', os documentos de aceitação da nomeação. No texto, a presidente apenas pede aos senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) que retirem de tramitação a mensagem.

O Palácio do Planalto acredita que Biato, apesar de não estar na embaixada brasileira em La Paz quando o senador Roger Pinto Molina foi retirado pelo encarregado de negócios, Eduardo Saboia, tem envolvimento no caso. E, mesmo se não tiver relação direta com a fuga, a presidente o culpa por ter autorizado a entrada do senador sem ter consultado o Itamaraty, apresentando o governo com um fato consumado.

Biato foi nomeado em junho para embaixada em Estocolmo como parte de uma negociação com o governo da Bolívia. A chancelaria do país alegava dificuldades para trabalhar com Biato, que chegou a ser deixado de fora de reuniões em que participaram o ex-chanceler Antonio Patriota e seu colega David Choqueuanca. O agrèment foi concedido em 26 de junho, mas a sabatina na CRE, obrigatória, ainda não tinha sido marcada.

O diplomata estava de férias desde o 17 de agosto, quando Saboia assumiu interinamente como encarregado de negócios. Ele nega qualquer participação de Biato e afirma que o comunicou apenas quando chegou com Roger Pinto Molina a Corumbá (MS).

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffDiplomaciaGoverno DilmaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho