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Dilma: reforma do Conselho de Segurança não é capricho

Segundo a presidente, demanda reflete a necessidade de uma nova estrutura da ordem mundial

A presidente Dilma Rousseff: "a ONU envelheceu" (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 14h59.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff rebateu hoje (20) as críticas sobre a insistência do governo brasileiro em defesa da reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Dilma disse que a posição “não é um capricho”, mas reflete a necessidade da nova estrutura da ordem mundial. Segundo ela, é necessário observar que várias das entidades internacionais estão “obsoletas”. Para a presidente, a “ONU envelheceu”.

“Reformar o Conselho de Segurança não é capricho do Brasil. [É uma iniciativa que] reflete a correlação de forças do século 21. Mais do que isso exige que as grandes decisões sejam tomadas por organismos representativos”, afirmou a presidente diante de diplomatas brasileiros e estrangeiros, no Itamaraty.

Dilma participou da cerimônia de formatura de 109 diplomatas, no Ministério das Relações Exteriores, ao lado do vice-presidente Michel Temer, do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, do secretário-geral do Itamaraty, Ruy Nogueira, e do diretor do Instituto Rio Branco, Georges Lamazière.

Para a presidente, é fundamental modificar a estrutura da ONU, assim como de outras entidades internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). “[É necessário dar] a representação que os países emergentes têm no cenário internacional. Há que reformar [essas entidades]. A ONU também envelheceu”, disse ela.

Pela estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é do final da 2ª Guerra Mundial, ocupam vagas permanentes no órgão os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Inglaterra. São integrantes provisórios o Brasil, a Turquia, a Bósnia-Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, a Áustria, o Japão, o México, o Líbano e a Uganda – por um período de apenas dois anos.

Para as autoridades brasileiras, o ideal é aumentar o número de cadeiras de 15 – cinco permanentes e dez provisórias – para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular. O assunto foi tema de conversas de Dilma com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e também da China, Hu Jintao. Em todas as reuniões que mantém com autoridades estrangeiras, Patriota menciona o tema.

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Brasília – A presidente Dilma Rousseff rebateu hoje (20) as críticas sobre a insistência do governo brasileiro em defesa da reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Dilma disse que a posição “não é um capricho”, mas reflete a necessidade da nova estrutura da ordem mundial. Segundo ela, é necessário observar que várias das entidades internacionais estão “obsoletas”. Para a presidente, a “ONU envelheceu”.

“Reformar o Conselho de Segurança não é capricho do Brasil. [É uma iniciativa que] reflete a correlação de forças do século 21. Mais do que isso exige que as grandes decisões sejam tomadas por organismos representativos”, afirmou a presidente diante de diplomatas brasileiros e estrangeiros, no Itamaraty.

Dilma participou da cerimônia de formatura de 109 diplomatas, no Ministério das Relações Exteriores, ao lado do vice-presidente Michel Temer, do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, do secretário-geral do Itamaraty, Ruy Nogueira, e do diretor do Instituto Rio Branco, Georges Lamazière.

Para a presidente, é fundamental modificar a estrutura da ONU, assim como de outras entidades internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). “[É necessário dar] a representação que os países emergentes têm no cenário internacional. Há que reformar [essas entidades]. A ONU também envelheceu”, disse ela.

Pela estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é do final da 2ª Guerra Mundial, ocupam vagas permanentes no órgão os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Inglaterra. São integrantes provisórios o Brasil, a Turquia, a Bósnia-Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, a Áustria, o Japão, o México, o Líbano e a Uganda – por um período de apenas dois anos.

Para as autoridades brasileiras, o ideal é aumentar o número de cadeiras de 15 – cinco permanentes e dez provisórias – para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular. O assunto foi tema de conversas de Dilma com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e também da China, Hu Jintao. Em todas as reuniões que mantém com autoridades estrangeiras, Patriota menciona o tema.

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