Brasil

Dilma promete guerra "casa a casa" contra mosquito

"A melhor vacina contra o zika (agora) é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade", afirmou a presidente Dilma


	Dilma contra o zika: "A melhor vacina contra o zika (agora) é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade, eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz"
 (Buda Mendes/Getty Images)

Dilma contra o zika: "A melhor vacina contra o zika (agora) é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade, eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz" (Buda Mendes/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 09h09.

Quito - A presidente Dilma Rousseff afirmou na terça-feira, 26, em Quito, que o governo vai promover uma guerra "de casa em casa" contra o mosquito Aedes aegypti e prometeu uma vacina para combater o zika.

"Nós vamos iniciar um verdadeiro combate ao vírus", afirmou Dilma, após se reunir com o presidente do Equador, Rafael Correa, para discutir temas relacionados à integração latino-americana.

"Se ainda hoje nós não temos uma vacina, temos certeza de que iremos ter. Mas vai levar um tempo. A melhor vacina contra o zika (agora) é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade, eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz."

Dilma disse que toda a América Latina está empenhada no combate Aedes. "Nós todos estamos preocupados. O presidente Rafael Correa, o da Colômbia (Juan Manuel Santos), todos estamos", comentou. Para a presidente, é preciso fazer de tudo para evitar a proliferação do mosquito.

Questionada sobre a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para quem o Brasil "perde feio" a batalha contra o mosquito, Dilma não respondeu e se dirigiu para o jantar com Rafael Correa. A afirmação de Castro não agradou e foi contestada ontem até na Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Acho que é algo fatalista", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier. "Se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é o caso. Estamos iniciando a luta", disse. Já a diretora regional da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Faustina, apoiou Castro e falou em "sentimento de derrota". 

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