Dilma Rousseff vai ao país para as cúpulas da América do Sul e dos Países Árabes (Aspa) e da União de Nações Sul-americanas (Unasul) (©AFP / Evaristo Sa)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2012 às 21h25.
Lima - A presidente Dilma Rousseff estudará a possibilidade de visitar o Peru em duas oportunidades este ano: para as cúpulas da América do Sul e dos Países Árabes (Aspa) e da União de Nações Sul-americanas (Unasul), informou nesta segunda-feira em Lima o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que está em visita oficial ao país.
''Há uma série de encontros que vão permitir que nossos dois dirigentes estejam juntos no último semestre. Em primeiro lugar, a reunião da Aspa, no ínicio de outubro, e também estamos avaliando uma possibilidade de data para a cúpula da Unasul, no final de novembro'', disse Patriota em entrevista coletiva.
Durante a reunião na chancelaria peruana, onde o representante brasileiro foi homenageado com a ordem ''O Sol do Peru'' no grau de Grande Cruz pelo ministros da Relações Exteriores peruano, Rafael Roncagliolo, Patriota afirmou que os dois países têm uma relação ''muito positiva''.
Para o ministro brasileiro, ''o comércio com o Peru é de grande importância estratégica'', assim como cresceu de maneira significativa e tem entre seus desafios trazer as pequenas e médias empresas.
''O comércio bilateral aumentou as exportações peruanas para o Brasil entre 2005 e 2011 em 200%; enquanto as vendas brasileiras ao Peru tiveram alta de 141%, totalizando em 2011 mais de US$ 3,600 bilhões'', informou.
Segundo Patriota, há uma grande afinidade entre o Brasil e o Peru ''em termos de conciliar crescimento econômico com desenvolvimento e justiça social, com consciência ambiental e ecológica em um quadro de total respeito democrático''.
Durante a entrevista coletiva, Roncagliolo e Patriota disseram que conversaram sobre uma ''ampla'' agenda bilateral e temas de cooperação.
Os chanceleres também apresentaram o Centro de Estudos sobre a Democracia (CEDEM), uma iniciativa peruana que procura apoiar pesquisas e estudos que contribuam para fortalecer o sistema democrático, o estado de direito e a participação cidadã.