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Dilma pediu a Cunha para não adiar sessão, dizem fontes

A presidente pediu que não seja adiada a sessão do Congresso, prevista para a noite de hoje, para análise de vetos presidenciais

Dilma Rousseff: se derrubados, vetos podem trazer impacto às contas públicas (Reuters Media)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 17h00.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff pediu que não seja adiada a sessão do Congresso , prevista para a noite desta terça-feira, para análise de vetos presidenciais a projetos que, se derrubados, podem trazer impacto às contas públicas, disseram fontes da Câmara dos Deputados.

Segundo uma dessas fontes, que não integra o bloco de apoio ao governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria recebido um telefonema da presidente pedindo a manutenção da sessão do Congresso nesta terça, usando como argumento a situação econômica.

Outra fonte, da base aliada, confirmou o pedido da presidente.

Estão na pauta do Congresso Nacional – quando Câmara e Senado fazem uma sessão conjunta – 33 itens que tratam de vetos presidenciais, entre os quais alguns que preocupam muito o governo, como o veto a um reajuste de até 78,6 por cento para servidores do Judiciário.

O governo, que se esforça para equilibrar as contas públicas, calcula que a derrubada desse veto traria um aumento de despesas de cerca de 36 bilhões de reais até 2019.

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Segundo uma dessas fontes, que não integra o bloco de apoio ao governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria recebido um telefonema da presidente pedindo a manutenção da sessão do Congresso nesta terça, usando como argumento a situação econômica.

Outra fonte, da base aliada, confirmou o pedido da presidente.

Estão na pauta do Congresso Nacional – quando Câmara e Senado fazem uma sessão conjunta – 33 itens que tratam de vetos presidenciais, entre os quais alguns que preocupam muito o governo, como o veto a um reajuste de até 78,6 por cento para servidores do Judiciário.

O governo, que se esforça para equilibrar as contas públicas, calcula que a derrubada desse veto traria um aumento de despesas de cerca de 36 bilhões de reais até 2019.

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