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Dilma pede que indústria aumente segurança nos carros

Presidente defendeu o aumento do padrão de segurança nos carros brasileiros para reduzir o número de mortes no trânsito

Dilma: "Precisamos de uma relação de cooperação com a indústria para elevar o padrão de segurança nos nossos automóveis" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 15h00.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu o aumento do padrão de segurança nos carros brasileiros para reduzir o número de mortes no trânsito e pediu a contribuição da indústria automobilística para isso. Dilma, que discursou na cerimônia de lançamento da campanha de trânsito permanente no Palácio do Planalto, vestia sobre sua roupa uma camiseta que estampava a foto de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, que morreu atropelado em julho 2010. O ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, por sua vez, anunciou que a meta do governo é reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020, pela proposta Organização das Nações Unidas (ONU).

"Precisamos de uma relação de cooperação com a indústria para elevar o padrão de segurança nos nossos automóveis", afirmou a presidente, após lembrar que a maior taxa de mortalidade atinge os jovens e muitos destes acidentes ocorrem com motos.

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Dilma concordou com a fala de Cissa Guimarães, que pediu o endurecimento da penalização de quem mata no trânsito. "Quem comete homicídio não vai para a prisão porque pena de quatro anos não leva ninguém para a cadeia e aí se tem a certeza da impunidade", disse Cissa.

Ao discursar, Dilma citou a fala de Cissa e pregou endurecimento dos penas. Ela afirmou que é preciso haver "correspondência entre a realidade e a legislação" e disse que é "obrigação do governo" fazer este pacto pela redução de mortes.

Dilma disse ainda que o governo federal "está fazendo sua parte" no combate às mortes no trânsito, ao aumentar o número de estradas, ao duplicá-las e ao investir em mobilidade urbana em grandes cidades. A presidente pediu também o envolvimento dos governos estaduais e dos prefeitos das grandes cidades e dos cidadãos em geral neste pacto para que se possa "exercitar a solidariedade e a prudência" no trânsito.

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