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Dilma pede aprovação imediata da MP do Mais Médicos

Projeto é considerado pelo governo um dos principais trunfos na campanha pela reeleição em 2014

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de máquinas e de assinatura de ordens de serviço da BR-158/PR, trecho Campo Mourão-Palmital (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 20h07.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff pediu nesta segunda-feira, na reunião com líderes da base aliada na Câmara, a aprovação imediata da Medida Provisória (MP) do programa Mais Médicos , considerado pelo governo um dos principais trunfos na campanha pela reeleição em 2014. "Vamos votar de qualquer jeito a MP do Mais Médicos amanhã, 8", disse o líder do PT na Casa, José Guimarães (CE). "Todos expressaram para a presidenta que nós votaremos de qualquer jeito a MP amanhã. Chegou a hora de a onça beber água. Nada, nem um tipo de questão pode interditar essa votação amanhã."

De acordo com um participante da reunião, Dilma pediu que a base não sacrificasse a votação da MP do Mais Médicos, que perde a validade em novembro. "Quem quiser votar contra, ok, mas não obstrua", disse ela. A comissão especial criada para tratar da MP do Mais Médicos aprovou o parecer no dia 1.º.

Perguntado se a administração federal estaria disposta a ceder em algum ponto, Guimarães respondeu: "Vamos insistir que seja o Ministério da Saúde que possa dar essa concessão do registro (aos médicos). O governo negociou tanto, eu nem sabia, a presidenta disse que já tinha recebido entidades médicas várias vezes no Planalto. As entidades foram muito intransigentes. Temos urgência de mandar esses médicos. Tem 660 pedidos, só concederam registro de 300 e poucos."

Marina

Segundo ele, Dilma não tocou na reunião com os líderes na filiação da ex-senadora Marina Silva (AC) ao PSB para formar aliança com o governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. "A presidenta não tocou nisso, mas na (reunião) preliminar, quando se reúnem vários líderes, não se deixa de comentar (isso). Na preliminar, antes de a presidenta tocar a pauta principal, ficamos comentando, alguns externaram opiniões com muito consenso, sintonia, de que o quadro no momento favorece a presidenta", afirmou Guimarães.

Conforme o líder do PT na Câmara, quanto menos candidaturas, maiores as chances de a presidente faturar a eleição. "Havia uma discussão de Serra (José Serra, ex-governador de São Paulo), Marina, Eduardo, Aécio (Neves, senador pelo PSDB de Minas Gerais), todo mundo candidato, quanto menos candidaturas, as chances da presidenta se ampliam. Ela não falou, mas muitos de nós falamos no bate-papo preliminar, antes de a presidenta chegar ao local da reunião", disse.

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De acordo com um participante da reunião, Dilma pediu que a base não sacrificasse a votação da MP do Mais Médicos, que perde a validade em novembro. "Quem quiser votar contra, ok, mas não obstrua", disse ela. A comissão especial criada para tratar da MP do Mais Médicos aprovou o parecer no dia 1.º.

Perguntado se a administração federal estaria disposta a ceder em algum ponto, Guimarães respondeu: "Vamos insistir que seja o Ministério da Saúde que possa dar essa concessão do registro (aos médicos). O governo negociou tanto, eu nem sabia, a presidenta disse que já tinha recebido entidades médicas várias vezes no Planalto. As entidades foram muito intransigentes. Temos urgência de mandar esses médicos. Tem 660 pedidos, só concederam registro de 300 e poucos."

Marina

Segundo ele, Dilma não tocou na reunião com os líderes na filiação da ex-senadora Marina Silva (AC) ao PSB para formar aliança com o governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. "A presidenta não tocou nisso, mas na (reunião) preliminar, quando se reúnem vários líderes, não se deixa de comentar (isso). Na preliminar, antes de a presidenta tocar a pauta principal, ficamos comentando, alguns externaram opiniões com muito consenso, sintonia, de que o quadro no momento favorece a presidenta", afirmou Guimarães.

Conforme o líder do PT na Câmara, quanto menos candidaturas, maiores as chances de a presidente faturar a eleição. "Havia uma discussão de Serra (José Serra, ex-governador de São Paulo), Marina, Eduardo, Aécio (Neves, senador pelo PSDB de Minas Gerais), todo mundo candidato, quanto menos candidaturas, as chances da presidenta se ampliam. Ela não falou, mas muitos de nós falamos no bate-papo preliminar, antes de a presidenta chegar ao local da reunião", disse.

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