Dilma pede ajuda do Exército para país mais democrático
Esta foi a primeira aparição pública de Dilma ao lado de Temer, depois que ele reclamou da relação com a presidenta em uma carta pessoal repleta de queixas
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 14h49.
A presidenta Dilma Rousseff participou hoje (16) da cerimônia de cumprimento a oficiais generais promovidos em 2015 e de confraternização com militares do Exército , Marinha e Aeronáutica e disse que conta com o comprometimento e a colaboração das Forças Armadas para a construção de um país mais “justo e democrático”.
"O Brasil conta com seu comprometimento. Os senhores serão exemplo e fonte de inspiração para as mulheres e homens que comandarão. Sob sua liderança, nossas Forças continuarão decisivas para a construção de um Brasil mais seguro, mais forte, mais justo e democrático”, disse a presidenta aos novos oficiais generais, em discurso ao lado do vice-presidente Michel Temer.
Esta foi a primeira aparição pública de Dilma ao lado de Temer, depois que ele reclamou da relação com a presidenta em uma carta pessoal repleta de queixas. Os dois passaram a cerimônia um ao lado do outro e sentaram-se na mesma mesa para almoçar.
Após o brinde, a presidenta e o vice se cumprimentaram com um beijo no rosto.
Durante o discurso, Dilma destacou que as Forças Armadas têm papel importante “no que se refere à garantia da lei e da ordem” e em “momentos bastante decisivos para a afirmação do papel do nosso país”.
A presidenta listou a participação das Forças em atividades como os grandes eventos internacionais sediados pelo Brasil, em situações de emergência ambiental e de defesa civil e destacou a ajuda dos militares no combate ao mosquito Aedes aegypti.
“O Brasil seguirá necessitando [das Forças Armadas] na defesa do povo brasileiro, nosso maior patrimônio. E aqui me refiro ao combate à microcefalia e à grande contribuição que as Forças Armadas estão dando na verdadeira cruzada contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti, e agora tanto ao chikungunya quanto ao vírus Zika. Na fala aos militares, Dilma disse ainda que conta com as Forças Armadas para dar seguimento à “redução das extremas desigualdades que, ao longo dos últimos 13 anos, viemos lutando para conseguir”.
Apoio
Anfitrião do almoço de confraternização no Clube do Exército, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse que as Forças Armadas são “devotadas, fiéis e comprometidas e não afetadas pela busca do protagonismo” e que estão à disposição para contribuir para a estabilidade do país.
Villas Bôas listou atividades em que as Forças Armadas estão envolvidas, desde a segurança das fronteiras à atuação em comunidades do Rio de Janeiro e participação em emergências como a tragédia de Mariana e cobrou investimentos.
Segundo ele, o grande espectro de atuação dos militares exige “desenvolvimento de capacidades, atributos e ferramentas”.
Dilma se comprometeu com a valorização da carreira militar e disse que, apesar do ajuste da economia, projetos prioritários das Forças Armadas não serão interrompidos.
“Mesmo em momento de reequilíbrio fiscal, precisamos olhar que revisões de prazo e adaptações não podem interromper um processo que as Forças tem levado a cabo. Reconheço esse esforço e asseguro que projetos prioritários não serão comprometidos”, disse ela.
A presidenta Dilma Rousseff participou hoje (16) da cerimônia de cumprimento a oficiais generais promovidos em 2015 e de confraternização com militares do Exército , Marinha e Aeronáutica e disse que conta com o comprometimento e a colaboração das Forças Armadas para a construção de um país mais “justo e democrático”.
"O Brasil conta com seu comprometimento. Os senhores serão exemplo e fonte de inspiração para as mulheres e homens que comandarão. Sob sua liderança, nossas Forças continuarão decisivas para a construção de um Brasil mais seguro, mais forte, mais justo e democrático”, disse a presidenta aos novos oficiais generais, em discurso ao lado do vice-presidente Michel Temer.
Esta foi a primeira aparição pública de Dilma ao lado de Temer, depois que ele reclamou da relação com a presidenta em uma carta pessoal repleta de queixas. Os dois passaram a cerimônia um ao lado do outro e sentaram-se na mesma mesa para almoçar.
Após o brinde, a presidenta e o vice se cumprimentaram com um beijo no rosto.
Durante o discurso, Dilma destacou que as Forças Armadas têm papel importante “no que se refere à garantia da lei e da ordem” e em “momentos bastante decisivos para a afirmação do papel do nosso país”.
A presidenta listou a participação das Forças em atividades como os grandes eventos internacionais sediados pelo Brasil, em situações de emergência ambiental e de defesa civil e destacou a ajuda dos militares no combate ao mosquito Aedes aegypti.
“O Brasil seguirá necessitando [das Forças Armadas] na defesa do povo brasileiro, nosso maior patrimônio. E aqui me refiro ao combate à microcefalia e à grande contribuição que as Forças Armadas estão dando na verdadeira cruzada contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti, e agora tanto ao chikungunya quanto ao vírus Zika. Na fala aos militares, Dilma disse ainda que conta com as Forças Armadas para dar seguimento à “redução das extremas desigualdades que, ao longo dos últimos 13 anos, viemos lutando para conseguir”.
Apoio
Anfitrião do almoço de confraternização no Clube do Exército, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse que as Forças Armadas são “devotadas, fiéis e comprometidas e não afetadas pela busca do protagonismo” e que estão à disposição para contribuir para a estabilidade do país.
Villas Bôas listou atividades em que as Forças Armadas estão envolvidas, desde a segurança das fronteiras à atuação em comunidades do Rio de Janeiro e participação em emergências como a tragédia de Mariana e cobrou investimentos.
Segundo ele, o grande espectro de atuação dos militares exige “desenvolvimento de capacidades, atributos e ferramentas”.
Dilma se comprometeu com a valorização da carreira militar e disse que, apesar do ajuste da economia, projetos prioritários das Forças Armadas não serão interrompidos.
“Mesmo em momento de reequilíbrio fiscal, precisamos olhar que revisões de prazo e adaptações não podem interromper um processo que as Forças tem levado a cabo. Reconheço esse esforço e asseguro que projetos prioritários não serão comprometidos”, disse ela.