Dilma orienta base aliada a impedir convocação
Presidente quer evitar que o ministro Fernando Pimentel seja convocado, para abafar o escândalo de corrupção
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 18h44.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff orientou ontem a base aliada a impedir qualquer convocação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A ordem, transmitida aos integrantes da coordenação política, busca preservar um dos ministros mais próximos de Dilma. O Planalto também conta com a ajuda do calendário natalino para abafar o caso.
Para o Planalto, o assunto está encerrado, já que a presidente Dilma entende que ele deu todas as explicações que eram necessárias e classificou-as como satisfatórias. O governo faz questão de destacar também que as "ilações" contra Pimentel se referem a um tempo que ele nem estava no governo.
Pimentel estava com passagem marcada para embarcar para Genebra para participar da reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), na noite de ontem. A presidente o orientou a viajar tranquilo, assegurando-lhe que as lideranças partidárias garantiram que não haveria risco de ele ser convocado pelo Congresso para dar explicações.
Pimentel, que é um dos mais próximos ministros da presidente, manteve sua proximidade com Dilma, apesar dos ataques. A presidente lhe recomendou que resistisse, lembrando que ela mesma foi alvo de diferentes ataques e "sobreviveu". O governo conta com o recesso parlamentar para que o assunto caia no esquecimento. O ministro Pimentel vem sendo alvo de acusações de tráfico de influência nas atividades de consultoria exercidas por sua empresa, a P-21. O caso do ministro tem sido comparado ao de Antonio Palocci, que saiu da Casa Civil após informações sobre sua evolução patrimonial e suas atividades de consultor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff orientou ontem a base aliada a impedir qualquer convocação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A ordem, transmitida aos integrantes da coordenação política, busca preservar um dos ministros mais próximos de Dilma. O Planalto também conta com a ajuda do calendário natalino para abafar o caso.
Para o Planalto, o assunto está encerrado, já que a presidente Dilma entende que ele deu todas as explicações que eram necessárias e classificou-as como satisfatórias. O governo faz questão de destacar também que as "ilações" contra Pimentel se referem a um tempo que ele nem estava no governo.
Pimentel estava com passagem marcada para embarcar para Genebra para participar da reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), na noite de ontem. A presidente o orientou a viajar tranquilo, assegurando-lhe que as lideranças partidárias garantiram que não haveria risco de ele ser convocado pelo Congresso para dar explicações.
Pimentel, que é um dos mais próximos ministros da presidente, manteve sua proximidade com Dilma, apesar dos ataques. A presidente lhe recomendou que resistisse, lembrando que ela mesma foi alvo de diferentes ataques e "sobreviveu". O governo conta com o recesso parlamentar para que o assunto caia no esquecimento. O ministro Pimentel vem sendo alvo de acusações de tráfico de influência nas atividades de consultoria exercidas por sua empresa, a P-21. O caso do ministro tem sido comparado ao de Antonio Palocci, que saiu da Casa Civil após informações sobre sua evolução patrimonial e suas atividades de consultor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.