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Dilma não terá o que dizer no Dia do Trabalho, diz Renan

O presidente do Senado afirmou que certamente a presidente não vai falar no dia 1º de Maio porque não terá o que dizer

Presidente do Senado, Renan Calheiros: apesar das críticas, o político disse que vai conversar com Dilma sobre o pacto, para que os Poderes Executivo e Legislativo possam atuar juntos na defesa pelo emprego (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 14h58.

Brasília - Em mais uma estocada contra a presidente Dilma Rousseff , o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira, 30, que a petista não vai fazer o pronunciamento na TV no Dia do Trabalho porque "não tem o que dizer".

Ele também aproveitou a data, comemorada nesta sexta-feira, 1º, para sugerir a criação de um "pacto em defesa do emprego", que duraria até o País voltar a crescer.

"Certamente a presidente não vai falar no dia 1º de Maio porque não tem o que dizer. Por isso eu estou propondo um pacto em defesa do emprego. Assim como nós temos meta de inflação, meta de superávit fiscal, nós precisamos ter meta de emprego", disse o peemedebista.

Indagado sobre o fato de o líder do governo no Senado , Delcídio Amaral (PT-MS), ter dito nesta quinta-feira que o Executivo já prepara um pacote para estimular a criação de emprego, Renan afirmou que o governo precisa trabalhar para reagir à crise e voltou a criticar Dilma.

"O governo tem que sair da paralisia, da falta de iniciativa. Essa coisa da presidente não poder falar no dia 1º de Maio porque não tem o que dizer é uma coisa ridícula. Ridícula. Isso enfraquece muito o governo", disse.

Renan começou a sua fala ironizando o fato de Dilma ter decidido, pela primeira vez desde que chegou à Presidência, não se pronunciar na TV por medo de um novo panelaço, como ocorreu em março durante a sua fala em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

"Nós fizemos a democracia no Brasil para deixar as panelas falarem, as panelas precisam se manifestar, vamos ouvir o que as panelas dizem", afirmou.

Apesar das críticas, o presidente do Senado disse que vai conversar com Dilma sobre o pacto, para que os Poderes Executivo e Legislativo possam atuar juntos na defesa pelo emprego.

Entre as sugestões do peemedebista, estão a desoneração da folha de pagamento e a oferta de mais créditos, via bancos públicos, para empresas que criarem novas vagas de trabalho. Ele também vai propor que o governo priorize, em suas compras, empresas que não estejam fazendo cortes de pessoal.

Serra

Em mais um sinal do seu distanciamento com o Palácio do Planalto, Renan deve escolher o tucano José Serra (PSDB-SP) para coordenar o trabalho e reunir as propostas que podem ser encaminhas pelo Congresso.

Renan também criticou o ajuste fiscal proposto pela equipe econômica, o qual chamou de "ajuste trabalhista". Ele voltou a defender que, se o governo precisa economizar, deveria dar o exemplo e "cortar na carne", começando pela diminuição do número de ministérios.

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Brasília - Em mais uma estocada contra a presidente Dilma Rousseff , o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira, 30, que a petista não vai fazer o pronunciamento na TV no Dia do Trabalho porque "não tem o que dizer".

Ele também aproveitou a data, comemorada nesta sexta-feira, 1º, para sugerir a criação de um "pacto em defesa do emprego", que duraria até o País voltar a crescer.

"Certamente a presidente não vai falar no dia 1º de Maio porque não tem o que dizer. Por isso eu estou propondo um pacto em defesa do emprego. Assim como nós temos meta de inflação, meta de superávit fiscal, nós precisamos ter meta de emprego", disse o peemedebista.

Indagado sobre o fato de o líder do governo no Senado , Delcídio Amaral (PT-MS), ter dito nesta quinta-feira que o Executivo já prepara um pacote para estimular a criação de emprego, Renan afirmou que o governo precisa trabalhar para reagir à crise e voltou a criticar Dilma.

"O governo tem que sair da paralisia, da falta de iniciativa. Essa coisa da presidente não poder falar no dia 1º de Maio porque não tem o que dizer é uma coisa ridícula. Ridícula. Isso enfraquece muito o governo", disse.

Renan começou a sua fala ironizando o fato de Dilma ter decidido, pela primeira vez desde que chegou à Presidência, não se pronunciar na TV por medo de um novo panelaço, como ocorreu em março durante a sua fala em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

"Nós fizemos a democracia no Brasil para deixar as panelas falarem, as panelas precisam se manifestar, vamos ouvir o que as panelas dizem", afirmou.

Apesar das críticas, o presidente do Senado disse que vai conversar com Dilma sobre o pacto, para que os Poderes Executivo e Legislativo possam atuar juntos na defesa pelo emprego.

Entre as sugestões do peemedebista, estão a desoneração da folha de pagamento e a oferta de mais créditos, via bancos públicos, para empresas que criarem novas vagas de trabalho. Ele também vai propor que o governo priorize, em suas compras, empresas que não estejam fazendo cortes de pessoal.

Serra

Em mais um sinal do seu distanciamento com o Palácio do Planalto, Renan deve escolher o tucano José Serra (PSDB-SP) para coordenar o trabalho e reunir as propostas que podem ser encaminhas pelo Congresso.

Renan também criticou o ajuste fiscal proposto pela equipe econômica, o qual chamou de "ajuste trabalhista". Ele voltou a defender que, se o governo precisa economizar, deveria dar o exemplo e "cortar na carne", começando pela diminuição do número de ministérios.

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