Aécio Neves: ao comentar o pessimismo de setores empresariais com o cenário econômico nacional, Aécio destacou que "o Brasil está ficando no final da fila" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2013 às 15h09.
Brasília - Depois de a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva dizer que a presidente Dilma Rousseff está sob chantagem do Congresso Nacional, o senador Aécio Neves (PSDB) retomou as críticas sobre a relação do Palácio do Planalto com o Legislativo, afirmando nesta quarta-feira, 16, que a presidente não lidera a base, mas é conduzida por ela.
"Não sei se o termo é esse (chantagem). Ela (Dilma) age absolutamente pressionada pela sua base. Ela não lidera a sua base, ela é conduzida pela sua base no Congresso Nacional. Por isso, há distância grande entre a pregação e a prática da presidente. O aparelhamento da máquina pública é vergonhoso", criticou o senador.
"Como é que o Brasil se transformou em um grande cemitério de obras inacabadas? É triste, não temos um país com agenda de presidente. Para que um segundo mandato? Para eternizar os amigos no poder?", questionou.
De acordo com o senador, "aquilo que se intitulou chamar de governo de coalizão nada mais é que um governo de cooptação, onde os partidos políticos barganham e servem apenas a um projeto de poder".
Ao comentar o pessimismo de setores empresariais com o cenário econômico nacional, Aécio destacou que o "o Brasil está ficando no final da fila".
Questionado sobre as declarações de Dilma, que afirmou em Itajubá (MG) que seus prováveis adversários na eleição do ano que vem precisam se preparar e "estudar muito" os problemas do país, Aécio respondeu: "Todos nós temos de estudar, temos de nos preparar, a vida é um aprendizado permanente, triste são aqueles que no meio da caminhada acham que sabem tudo, esses são um perigo".