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Dilma irá conciliar atividades eleitorais fora do expediente

Coordenadores da candidatura tentam montar atividades e eventos eleitorais de modo compatível com a agenda presidencial


	A presidente Dilma Rousseff
 (Joedson Alves/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff (Joedson Alves/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 16h24.

Brasília - Coordenadores da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição reuniram-se em Brasília para organizar a campanha e tentar montar atividades e eventos eleitorais de modo compatível com a agenda presidencial, afirmou nesta terça-feira o presidente do PT, Rui Falcão.

Segundo o petista, que esteve reunido na segunda e terça-feira com coordenadores regionais de campanha, Dilma deve marcar caminhadas, encontros, comícios e outros eventos eleitorais prioritariamente para horários fora do expediente de trabalho.

"Nós nunca podemos esquecer: diferente da campanha passada, em que ela era só candidata, agora ela é presidenta e candidata... é vital que ela continue a dirigir o país no rumo que ele vem tomando", disse Falcão a jornalistas.

O dirigente petista ponderou ainda que sobrará pouco tempo para Dilma fazer viagens e "grandes mobilizações", já que além dos compromissos presidenciais, a candidata ainda terá de reservar parte de seu tempo para gravações de programas de rádio e TV, debates e entrevistas.

"Há quem entenda que a presidenta, em todos os momentos, é presidenta. Ela pode desenvolver atividades no horário normal", explicou. "Nós vamos preferir... fazer (campanha) no fim de semana, à noite, horário de almoço."

Segundo a Folha de S.Paulo, a Advocacia-geral da União (AGU) teria avaliado que a presidente pode fazer campanha durante o horário de trabalho, além de poder aproveitar viagens oficiais para fazer atos de campanha.

Desde que os gastos da União sejam reembolsados. Falcão disse que as viagens de Dilma também devem levar a densidade eleitoral como critério preferencial.

São Paulo

O dirigente petista rechaçou a possibilidade de anulação da candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.

Decisão provisória da Justiça de São Paulo concedida no último sábado anulou a convenção do partido que lançou a candidatura do ex-ministro. "Não há nenhum risco para a candidatura do Padilha... De maneira nenhuma", disse Falcão.

A liminar da Justiça Paulista foi concedida a pedido do deputado estadual Luiz Moura, que havia tido seus direitos partidários no PT suspensos pela sigla por suposta ligação com a organização criminosa PCC.

O PT pode recorrer da decisão, que se for mantida anularia todas as candidaturas do partido em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país.

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