Dilma é refém da distribuição de cargos, diz Marina
Ex-senadora afirmou que governo da presidente está refém de uma estratégia que não tem mais como ser colocada em prática na política brasileira
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 20h31.
São Paulo - A ex-senadora Marina Silva afirmou nesta segunda-feira, 10, ao comentar a crise envolvendo o Palácio do Planalto e o PMDB, que o governo da presidente Dilma Rousseff está refém de uma estratégia que não tem mais como ser colocada em prática na política brasileira: a governabilidade baseada na distribuição de cargos.
Para Marina, que neste pleito está aliada ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é preciso fazer uma mudança profunda no campo da governabilidade do País, com base em ideais e propostas.
Ao falar da atual crise, ela ironizou o governo, dizendo que não adianta criar mais de 30 ministérios e distribuir cargos, porque isso não resolve o problema de compor uma maioria no parlamento. "As alianças devem contemplar propostas e não cargos", reiterou.
"Eu e Eduardo (Campos) não vamos compactuar com nenhum tipo de chantagem dentro do Congresso Nacional, vamos apoiar as coisas boas para o País sem que a governabilidade esteja em risco."
A ex-senadora, que em 2010 disputou a Presidência da República, disse que naquele pleito já dizia que, se ganhasse as eleições, iria governar com as pessoas de bem de todos os partidos, incluindo também o PMDB. "As conversas devem ser feitas nessa base, com homens e mulheres de bem."
São Paulo - A ex-senadora Marina Silva afirmou nesta segunda-feira, 10, ao comentar a crise envolvendo o Palácio do Planalto e o PMDB, que o governo da presidente Dilma Rousseff está refém de uma estratégia que não tem mais como ser colocada em prática na política brasileira: a governabilidade baseada na distribuição de cargos.
Para Marina, que neste pleito está aliada ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é preciso fazer uma mudança profunda no campo da governabilidade do País, com base em ideais e propostas.
Ao falar da atual crise, ela ironizou o governo, dizendo que não adianta criar mais de 30 ministérios e distribuir cargos, porque isso não resolve o problema de compor uma maioria no parlamento. "As alianças devem contemplar propostas e não cargos", reiterou.
"Eu e Eduardo (Campos) não vamos compactuar com nenhum tipo de chantagem dentro do Congresso Nacional, vamos apoiar as coisas boas para o País sem que a governabilidade esteja em risco."
A ex-senadora, que em 2010 disputou a Presidência da República, disse que naquele pleito já dizia que, se ganhasse as eleições, iria governar com as pessoas de bem de todos os partidos, incluindo também o PMDB. "As conversas devem ser feitas nessa base, com homens e mulheres de bem."