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Dilma e Cardozo discutem denúncia de espionagem

Ontem, reportagem do Fantástico revelou que a NSA mantém um esquema para espionar a presidente Dilma Rousseff

Dilma e Cardozo: o ministro da Justiça classificou o ato do governo norte-americano como "inadmissível" (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 09h26.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebe às 15h desta segunda-feira, 02, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no Palácio do Planalto.

Ontem, a presidente já esteve reunida com Cardozo, depois da reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, que revelou que a Agência Nacional de Segurança Americana ( NSA , na sigla em inglês) mantém um esquema para espionar a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores.

Em entrevista à emissora de tevê, Cardozo classificou o ato do governo norte-americano como "inadmissível".

Pela sua conta no Twitter, a ministra-chefe da secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que as "novas informações sobre a espionagem da NSA indicam grau máximo de desrespeito à soberania do País".

Segundo ela, a violação de informações de dirigentes e cidadãos de nações soberanas deve ser tema central das Nações Unidas. "É violação também de direitos humanos", postou a ministra.

Ela disse ainda que o Brasil é um "país soberano, democrático e que preserva os direitos de seus cidadãos, repudiando práticas autoritárias e invasivas de privacidade".

"É fundamental reforçarmos diretrizes que orientam nosso País ao diálogo e cooperação com todas as nações, sem jamais sermos subservientes", afirmou.

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Em entrevista à emissora de tevê, Cardozo classificou o ato do governo norte-americano como "inadmissível".

Pela sua conta no Twitter, a ministra-chefe da secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que as "novas informações sobre a espionagem da NSA indicam grau máximo de desrespeito à soberania do País".

Segundo ela, a violação de informações de dirigentes e cidadãos de nações soberanas deve ser tema central das Nações Unidas. "É violação também de direitos humanos", postou a ministra.

Ela disse ainda que o Brasil é um "país soberano, democrático e que preserva os direitos de seus cidadãos, repudiando práticas autoritárias e invasivas de privacidade".

"É fundamental reforçarmos diretrizes que orientam nosso País ao diálogo e cooperação com todas as nações, sem jamais sermos subservientes", afirmou.

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