Brasil

Dilma diz que país respeita instituições e contratos

A presidente reforçou que o respeito às instituições e aos contratos é uma característica brasileira

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h09.

São Paulo - Ao final do discurso a investidores em Nova York, a presidente Dilma voltou a falar sobre o programa de infraestrutura e reforçou que o Brasil respeita contratos. "É importante perceber que nós queremos que esse programa de infraestrutura seja um sucesso", reiterou.

"Quando as pessoas descobrem que é possível, elas querem mais. Nós temos certeza que precisamos hoje da parceria de todos. Precisamos da parceria com o setor privado, precisamos compreender o que quer a população do meu país, entender os seus anseios, colocá-la no centro da questão."

A presidente reforçou que o respeito às instituições e aos contratos é uma característica brasileira.

"Não é possível tratar a questão de respeito a contratos como se fosse uma questão governamental. Não é uma questão do governo, é uma questão do Estado", reiterou.

"Você pode não gostar de quem fez o contrato, você pode não gostar do contrato, mas ele é assinado por uma autoridade, ele é cumprido", disse Dilma, ao afirmar que não importa quem assinou os contratos, o Brasil os cumpre.

Segundo ela, isso começou "no governo anterior ao do presidente Lula", foi seguido por Lula e também agora por sua gestão.

"Essa é uma distinção do Brasil em relação ao resto do mundo. Nós não tergiversamos a esse respeito", disse Dilma, que completou: "como não tergiversamos sobre a inflação, sobre a responsabilidade fiscal, não tergiversamos sobre contratos".

Ela disse ver no Brasil "grandes oportunidades". "E as grandes oportunidades são aquelas que permitem que surjam novos parceiros, novos players", disse a presidente, antes de afirmar que as empresas internacionais são "muito bem vindas".

"O Brasil é grande suficiente e há espaço para todos e também acredito que o Brasil tem uma capacidade de oferecer nas próximas décadas oportunidades que poucos países têm", finalizou a presidente, que comentou que os protestos de junho mostram que o país sabe lidar de forma "democrática, inclusiva e respeitosa, sem repressão" com as manifestações.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGestão públicaGovernoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas

Em decisão sobre emendas, Dino cita malas de dinheiro apreendidas em aviões e jogadas por janelas

Flávio Dino decide suspender pagamentos de emendas e manda PF investigar liberação de verbas

Rodízio de veículos em SP está suspenso a partir desta segunda, 23