Dilma diz que não vai se manifestar sobre CPI
A presidente se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal incentivador da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h15.
Brasília - Em meio à instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso, bancada pelo PT, mas contra a sua vontade, a presidente Dilma Rousseff evitou polemizar sobre o seu funcionamento, que irá investigar o envolvimento de políticos e empresários com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
"Vocês acreditam mesmo que eu vou me manifestar, além das minhas múltiplas atividades que eu tenho de lidar todo dia, eu vou me interferir na questão de outro Poder? E eu não me manifesto sobre outro Poder, mas de maneira alguma.", declarou a presidente em entrevista no Itamaraty. Dilma defendeu, no entanto, que "todas as coisas têm de ser apuradas".
Na sexta-feira da semana passada, a presidente Dilma se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal incentivador da instalação da CPI, com objetivo de abafar o julgamento do Mensalão, maior escândalo político de seu governo.
A presidente pediu cautela a Lula, temendo que a CPI possa respingar em seu governo, já que a principal empreiteira envolvida no escândalo, a Delta, é a construtora com o maior numero de obra do PAC - Programa de Aceleração Econômica.
"A CPI é algo afeto ao Congresso. O governo federal terá uma posição absolutamente de respeito ao Congresso nessa área.", afirmou a presidente, sem querer emitir juízo de valor sobre as investigações que serão realizada, mesmo diante da insistência da imprensa. A preocupação do Planalto é em relação às clássicas consequências de uma CPI, que todo mundo sabe como começa, mas ninguém sabe como termina. Esta foi a primeira manifestação da presidente Dilma em relação à instalação da CPI.
Brasília - Em meio à instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso, bancada pelo PT, mas contra a sua vontade, a presidente Dilma Rousseff evitou polemizar sobre o seu funcionamento, que irá investigar o envolvimento de políticos e empresários com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
"Vocês acreditam mesmo que eu vou me manifestar, além das minhas múltiplas atividades que eu tenho de lidar todo dia, eu vou me interferir na questão de outro Poder? E eu não me manifesto sobre outro Poder, mas de maneira alguma.", declarou a presidente em entrevista no Itamaraty. Dilma defendeu, no entanto, que "todas as coisas têm de ser apuradas".
Na sexta-feira da semana passada, a presidente Dilma se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal incentivador da instalação da CPI, com objetivo de abafar o julgamento do Mensalão, maior escândalo político de seu governo.
A presidente pediu cautela a Lula, temendo que a CPI possa respingar em seu governo, já que a principal empreiteira envolvida no escândalo, a Delta, é a construtora com o maior numero de obra do PAC - Programa de Aceleração Econômica.
"A CPI é algo afeto ao Congresso. O governo federal terá uma posição absolutamente de respeito ao Congresso nessa área.", afirmou a presidente, sem querer emitir juízo de valor sobre as investigações que serão realizada, mesmo diante da insistência da imprensa. A preocupação do Planalto é em relação às clássicas consequências de uma CPI, que todo mundo sabe como começa, mas ninguém sabe como termina. Esta foi a primeira manifestação da presidente Dilma em relação à instalação da CPI.