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Dilma diz que não concorda com teor dos atos por impeachment

Após atos que pedem seu impeachment e até uma intervenção militar, a presidente disse que não concorda com o conteúdo, mas respeita as manifestações

Manifestação em SP pede impeachment de Dilma Rousseff: presidente diz que o Brasil chegou a um estágio democrático que permite até que alguns cidadãos defendam a volta de um golpe (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2014 às 08h17.

Brisbane - A presidente Dilma Rousseff diz que não concorda com o teor das manifestações populares que pedem o impeachment da ocupante do Palácio do Planalto e até uma intervenção militar. Mas que respeita a manifestação popular. Para Dilma, o Brasil chegou a um estágio democrático que permite até que alguns cidadãos defendam a volta de um golpe.

"O Brasil não se abala por um escândalo. Nós temos hoje uma opção democrática consolidada. Não somos um país que se chegou ontem à democracia. Eu não concordo com o teor das manifestações, mas com a manifestação em si eu nada tenho contra ou a favor", disse Dilma em entrevista após o encerramento da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

"O Brasil tem espaço para a manifestação que for, mesmo uma que signifique a volta do golpe. Porque somos hoje de fato um país democrático", afirmou na cidade australiana de Brisbane. "Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história seremos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas. Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes. O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar".

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"O Brasil não se abala por um escândalo. Nós temos hoje uma opção democrática consolidada. Não somos um país que se chegou ontem à democracia. Eu não concordo com o teor das manifestações, mas com a manifestação em si eu nada tenho contra ou a favor", disse Dilma em entrevista após o encerramento da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

"O Brasil tem espaço para a manifestação que for, mesmo uma que signifique a volta do golpe. Porque somos hoje de fato um país democrático", afirmou na cidade australiana de Brisbane. "Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história seremos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas. Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes. O Brasil tem essa capacidade de absorver e processar".

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