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Dilma demite ministro do Desenvolvimento Agrário

Florence vinha sofrendo ataques dos movimentos sociais, por causa da queda no número de assentamentos

Deputado federal de primeiro mandato, Florence volta à Câmara num momento em que a base de sustentação do governo vive um momento de conflagração (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 19h55.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff demitiu hoje o ministro do Desenvolvimento Agrário, o petista Afonso Florence, e o substituiu pelo deputado Pepe Vargas (RS), também do PT. Florence vinha sofrendo ataques dos movimentos sociais, por causa da queda no número de assentamentos. Em 2011, conforme antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 6, o programa de reforma agrária beneficiou cerca de 22 mil famílias.

Florence e Pepe Vargas pertencem à mesma corrente interna petista, a Democracia Socialista, uma das mais radicais. Dessa forma, Dilma faz apenas uma reacomodação em seu ministério, sem mexer nas posições reservadas a partidos e a alas petistas. Desde que foi anunciada a possibilidade de a presidente fazer uma reforma ministerial o nome de Florence aparecia na lista dos candidatos à degola.

Deputado federal de primeiro mandato, Florence volta à Câmara num momento em que a base de sustentação do governo vive um momento de conflagração. Nesta semana o PMDB da Câmara divulgou um manifesto com ataques ao PT, que estaria avançando sobre municípios dominados pelos peemedebistas.

Florence tornou-se ministro do Desenvolvimento Agrário por conta da desistência do senador Walter Pinheiro (PT-BA), também da DS, o primeiro a ser convidado para o cargo. Pinheiro disse a Dilma Rousseff que não gostaria de assumir um ministério, pois queria sentir o gosto de sentar-se na cadeira de senador, para a qual foi eleito. Dilma então sugeriu que ele indicasse um substituto. Pinheiro escolheu Florence.

O assentamento de apenas 22 mil famílias no ano passado pelo programa de reforma agrária fez com que o governo da presidente Dilma Rousseff batesse um recorde negativo numa área comumente agitada, com lideranças ligadas aos petistas. Nos últimos 16 anos, foi o menor número de famílias beneficiadas, de acordo com números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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Florence e Pepe Vargas pertencem à mesma corrente interna petista, a Democracia Socialista, uma das mais radicais. Dessa forma, Dilma faz apenas uma reacomodação em seu ministério, sem mexer nas posições reservadas a partidos e a alas petistas. Desde que foi anunciada a possibilidade de a presidente fazer uma reforma ministerial o nome de Florence aparecia na lista dos candidatos à degola.

Deputado federal de primeiro mandato, Florence volta à Câmara num momento em que a base de sustentação do governo vive um momento de conflagração. Nesta semana o PMDB da Câmara divulgou um manifesto com ataques ao PT, que estaria avançando sobre municípios dominados pelos peemedebistas.

Florence tornou-se ministro do Desenvolvimento Agrário por conta da desistência do senador Walter Pinheiro (PT-BA), também da DS, o primeiro a ser convidado para o cargo. Pinheiro disse a Dilma Rousseff que não gostaria de assumir um ministério, pois queria sentir o gosto de sentar-se na cadeira de senador, para a qual foi eleito. Dilma então sugeriu que ele indicasse um substituto. Pinheiro escolheu Florence.

O assentamento de apenas 22 mil famílias no ano passado pelo programa de reforma agrária fez com que o governo da presidente Dilma Rousseff batesse um recorde negativo numa área comumente agitada, com lideranças ligadas aos petistas. Nos últimos 16 anos, foi o menor número de famílias beneficiadas, de acordo com números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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