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Dilma deixa reforma ministerial para depois do carnaval

Sem acordo com PMDB, presidente chamou o vice para uma conversa, mas o assunto principal foi impasse na formação de palanques estaduais

Dilma Rousseff: PT e o PMDB são adversários em pelo menos 21 Estados, situação que constrange Dilma (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 20h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff decidiu deixar a reforma ministerial para março, após o carnaval. Sem acordo com o PMDB, Dilma chamou hoje o vice-presidente Michel Temer para uma conversa, no Palácio da Alvorada, mas o assunto principal foi o impasse na formação dos palanques estaduais.

O PT e o PMDB são adversários em pelo menos 21 Estados, situação que constrange Dilma. No comando de cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Agricultura, Turismo e Secretaria de Aviação Civil), o PMDB quer ampliar sua participação na Esplanada e reivindica Integração Nacional para o senador Vital do Rêgo (PB). Dilma só aceita a proposta, porém, se o indicado para o cargo for o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

Na prática, o objetivo da presidente é tirar Eunício da disputa no Ceará, abrindo caminho para o candidato apoiado pelo governador Cid Gomes (Pros), em parceria com o PT. Eunício lidera as pesquisas para a sucessão de Cid e até agora não aceitou a oferta de Dilma.

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O PT e o PMDB são adversários em pelo menos 21 Estados, situação que constrange Dilma. No comando de cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Agricultura, Turismo e Secretaria de Aviação Civil), o PMDB quer ampliar sua participação na Esplanada e reivindica Integração Nacional para o senador Vital do Rêgo (PB). Dilma só aceita a proposta, porém, se o indicado para o cargo for o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

Na prática, o objetivo da presidente é tirar Eunício da disputa no Ceará, abrindo caminho para o candidato apoiado pelo governador Cid Gomes (Pros), em parceria com o PT. Eunício lidera as pesquisas para a sucessão de Cid e até agora não aceitou a oferta de Dilma.

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