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Dilma defende reforma do Conselho de Segurança da ONU

Brasil reivindica uma vaga de membro permanente no órgão

Dilma, em discurso na ONU: “a cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade do conselho o que corrói sua eficácia” (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 18h47.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (21) a reforma do Conselho de Segurança da ONU. O Brasil reivindica uma vaga de membro permanente no órgão.

“A atuação do Conselho de Segurança é essencial e ela será tão mais acertada quanto mais legítimas forem suas decisões, e a legitimidade do próprio conselho depende cada dia mais de sua reforma”, destacou ao discursar hoje (21) na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade do conselho o que corrói sua eficácia”, completou.

Dilma lembrou que o debate sobre a reforma do conselho já dura 18 anos. “Não é possível protelar mais. O mundo precisa de um conselho que reflita a realidade contemporânea, que incorpore novos membros permanentes e não permanente, em especial, representantes dos países em desenvolvimento”, ressaltou.

O Conselho de Segurança da ONU ainda mantém a estrutura dos anos após a 2ª Guerra Mundial – com 15 membros, cinco permanentes (China, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos) e dez rotativos. Um dos assentos rotativos é ocupado pelo Brasil, que cumpre mandato até dezembro.

Os países do Brics – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul – e do G4, integrado pelo Brasil, pela Alemanha, Índia e pelo Japão, defendem a ampliação dos assentos no Conselho de Segurança e querem ter um lugar permanente no órgão.
A presidenta também destacou o trabalho das forças de paz brasileiras que atuam na estabilização do Haiti. “O Brasil tem o orgulho de cooperar para a consolidação da democracia naquele país.”

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“A atuação do Conselho de Segurança é essencial e ela será tão mais acertada quanto mais legítimas forem suas decisões, e a legitimidade do próprio conselho depende cada dia mais de sua reforma”, destacou ao discursar hoje (21) na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. “A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade do conselho o que corrói sua eficácia”, completou.

Dilma lembrou que o debate sobre a reforma do conselho já dura 18 anos. “Não é possível protelar mais. O mundo precisa de um conselho que reflita a realidade contemporânea, que incorpore novos membros permanentes e não permanente, em especial, representantes dos países em desenvolvimento”, ressaltou.

O Conselho de Segurança da ONU ainda mantém a estrutura dos anos após a 2ª Guerra Mundial – com 15 membros, cinco permanentes (China, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos) e dez rotativos. Um dos assentos rotativos é ocupado pelo Brasil, que cumpre mandato até dezembro.

Os países do Brics – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul – e do G4, integrado pelo Brasil, pela Alemanha, Índia e pelo Japão, defendem a ampliação dos assentos no Conselho de Segurança e querem ter um lugar permanente no órgão.
A presidenta também destacou o trabalho das forças de paz brasileiras que atuam na estabilização do Haiti. “O Brasil tem o orgulho de cooperar para a consolidação da democracia naquele país.”

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