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Dilma defende integração maior entre esferas para Rio 2016

A presidente defendeu uma maior integração entre governos federal, estadual e municipal para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, onde obras foram liberadas

A presidente Dilma Rousseff: “prometi ao presidente (do comitê organizador) Carlos Arthur Nuzman e a ideia é nos integrar cada vez mais” (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 20h21.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira uma integração maior entre os governos federal, estadual e municipal para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, onde duas obras olímpicas interditadas pelo Ministério do Trabalho foram liberadas, superando mais um desafio na preparação da cidade.

“Prometi ao presidente (do comitê organizador) Carlos Arthur Nuzman e a ideia é nos integrar cada vez mais”, disse Dilma a jornalistas após visita à sede do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

A presidente acompanhou uma apresentação do Comitê Rio 2016 sobre o andamento das obras e garantiu que elas estão rigorosamente em dia. Dilma confirmou que o presidente interino da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, deve ser efetivado no cargo. "Possivelmente o interno será transformado em permanente", afirmou ela.

A APO, criada com a responsabilidade de coordenar a participação dos governos federal, estadual e municipal na preparação dos Jogos de 2016, tinha o cargo de presidente vago desde fevereiro, quando o general Fernando Azevedo e Silva pediu demissão.

A presidente defendeu um "ajuste fino" na relação entre as esferas de governo nessa fase final de preparação, a pouco mais de um ano para a competição.

"Sempre há problemas. Para fazer um evento dessa magnitude você tem que resolver problemas todo santo dia; e depois todas as horas. Foi assim na Copa e na Rio+20", afirmou ela.

Um dos problemas mais recentes foi a interdição das obras no velódromo e no centro de tênis, que já voltaram à sua normalidade, informou a Rio Urbe, órgão da prefeitura. No fim de abril, o Ministério do Trabalho afirmou em nota que os problemas nos dois locais geravam “risco grave e iminente à integridade física dos trabalhadores”. O centro de tênis foi adaptado às regras de segurança exigidas na segunda-feira e o velódromo foi liberado na semana passada.

"As exigências foram cumpridas para que as obras fossem liberadas", declarou um porta-voz da Rio Urbe, que garantiu que a paralisação não vai afetar o cronograma das obras.

POLÊMICA NA VELA

Um dos maiores obstáculos enfrentados pelo Rio é a sujeira na Baía de Guanabara, onde será realizada a disputa de vela. A Federação Internacional de Vela vem fazendo críticas à qualidade da água e teria defendido a ideia de levar as raias para alto mar e o uso de tecnologia nas embarcações olímpicas, o que foi rebatido pelo presidente do comitê organizador. Segundo Nuzman, as regras do jogo não podem mudar em cima da hora.

"A Federação tem que entender que a Olimpíada no Brasil não pode ser diferente das demais em outros países. Não pode mudar a regra de última hora", declarou ele à Reuters. "A regra foi aprovada por todos depois de Londres (Jogos de 2012) e não podemos mudar a regra." O presidente do Comitê Rio 2016 elogiou a decisão da presidente Dilma de efetivar o presidente interino da APO.

"Ela fez muito bem; tem o nosso apoio. Não dava para trazer outra pessoa e começar tudo de novo. Isso dá um alívio para nós também", admitiu.

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“Prometi ao presidente (do comitê organizador) Carlos Arthur Nuzman e a ideia é nos integrar cada vez mais”, disse Dilma a jornalistas após visita à sede do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

A presidente acompanhou uma apresentação do Comitê Rio 2016 sobre o andamento das obras e garantiu que elas estão rigorosamente em dia. Dilma confirmou que o presidente interino da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, deve ser efetivado no cargo. "Possivelmente o interno será transformado em permanente", afirmou ela.

A APO, criada com a responsabilidade de coordenar a participação dos governos federal, estadual e municipal na preparação dos Jogos de 2016, tinha o cargo de presidente vago desde fevereiro, quando o general Fernando Azevedo e Silva pediu demissão.

A presidente defendeu um "ajuste fino" na relação entre as esferas de governo nessa fase final de preparação, a pouco mais de um ano para a competição.

"Sempre há problemas. Para fazer um evento dessa magnitude você tem que resolver problemas todo santo dia; e depois todas as horas. Foi assim na Copa e na Rio+20", afirmou ela.

Um dos problemas mais recentes foi a interdição das obras no velódromo e no centro de tênis, que já voltaram à sua normalidade, informou a Rio Urbe, órgão da prefeitura. No fim de abril, o Ministério do Trabalho afirmou em nota que os problemas nos dois locais geravam “risco grave e iminente à integridade física dos trabalhadores”. O centro de tênis foi adaptado às regras de segurança exigidas na segunda-feira e o velódromo foi liberado na semana passada.

"As exigências foram cumpridas para que as obras fossem liberadas", declarou um porta-voz da Rio Urbe, que garantiu que a paralisação não vai afetar o cronograma das obras.

POLÊMICA NA VELA

Um dos maiores obstáculos enfrentados pelo Rio é a sujeira na Baía de Guanabara, onde será realizada a disputa de vela. A Federação Internacional de Vela vem fazendo críticas à qualidade da água e teria defendido a ideia de levar as raias para alto mar e o uso de tecnologia nas embarcações olímpicas, o que foi rebatido pelo presidente do comitê organizador. Segundo Nuzman, as regras do jogo não podem mudar em cima da hora.

"A Federação tem que entender que a Olimpíada no Brasil não pode ser diferente das demais em outros países. Não pode mudar a regra de última hora", declarou ele à Reuters. "A regra foi aprovada por todos depois de Londres (Jogos de 2012) e não podemos mudar a regra." O presidente do Comitê Rio 2016 elogiou a decisão da presidente Dilma de efetivar o presidente interino da APO.

"Ela fez muito bem; tem o nosso apoio. Não dava para trazer outra pessoa e começar tudo de novo. Isso dá um alívio para nós também", admitiu.

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