Dilma defende apuração de irregularidades na Petrobras
A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos
Da Redação
Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 16h25.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira, ao assumir seu segundo mandato, que as irregularidades na Petrobras sejam apuradas e os responsáveis punidos, mas sem enfraquecer a estatal, que está no centro de um escândalo bilionário de corrupção.
"Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais", disse Dilma durante discurso de posse, no Congresso Nacional.
"Temos que saber apurar e punir sem enfraquecer a Petrobras nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro", prosseguiu a presidente, acrescentando que a empresa "teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la".
A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos, no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal. O valor de mercado da empresa caiu perto de 40 por cento no ano passado.
No discurso, Dilma disse ainda que não "podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo nacional".
Ela se referia ao modelo de exploração das reservas do pré-sal, que prevê que a União receba uma parte do petróleo extraído, e não valores pré-fixados, além da obrigatoriedade de contratação de parte dos equipamentos junto a empresas nacionais.
No início desta semana, a estatal afirmou que pode aumentar o número de companhias estrangeiras com quem trabalha depois de suspender, na segunda-feira, negócios com 23 fornecedoras citadas na Lava Jato.
Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, primeiro na condição de ministra de Minas e Energia e depois quando estava no comando da Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A presidente da República negou repetidas vezes que tivesse conhecimento de atos ilícitos na Petrobras antes que eles viessem a público em 2014.
Governança
Em seu discurso de posse, ela declarou que a estatal já vinha passando por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão.
"A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil", disse Dilma, que tem defendido a manutenção da atual diretoria da companhia, inclusive da presidente-executiva da companhia, Maria das Graças Foster, sua amiga pessoal.
"A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso, tem capacidade de superá-las e delas sair mais forte", completou Dilma.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira, ao assumir seu segundo mandato, que as irregularidades na Petrobras sejam apuradas e os responsáveis punidos, mas sem enfraquecer a estatal, que está no centro de um escândalo bilionário de corrupção.
"Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais", disse Dilma durante discurso de posse, no Congresso Nacional.
"Temos que saber apurar e punir sem enfraquecer a Petrobras nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro", prosseguiu a presidente, acrescentando que a empresa "teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la".
A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos, no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal. O valor de mercado da empresa caiu perto de 40 por cento no ano passado.
No discurso, Dilma disse ainda que não "podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo nacional".
Ela se referia ao modelo de exploração das reservas do pré-sal, que prevê que a União receba uma parte do petróleo extraído, e não valores pré-fixados, além da obrigatoriedade de contratação de parte dos equipamentos junto a empresas nacionais.
No início desta semana, a estatal afirmou que pode aumentar o número de companhias estrangeiras com quem trabalha depois de suspender, na segunda-feira, negócios com 23 fornecedoras citadas na Lava Jato.
Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, primeiro na condição de ministra de Minas e Energia e depois quando estava no comando da Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A presidente da República negou repetidas vezes que tivesse conhecimento de atos ilícitos na Petrobras antes que eles viessem a público em 2014.
Governança
Em seu discurso de posse, ela declarou que a estatal já vinha passando por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão.
"A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil", disse Dilma, que tem defendido a manutenção da atual diretoria da companhia, inclusive da presidente-executiva da companhia, Maria das Graças Foster, sua amiga pessoal.
"A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso, tem capacidade de superá-las e delas sair mais forte", completou Dilma.