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Dilma defende apuração de irregularidades na Petrobras

A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos

A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 16h25.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira, ao assumir seu segundo mandato, que as irregularidades na Petrobras sejam apuradas e os responsáveis punidos, mas sem enfraquecer a estatal, que está no centro de um escândalo bilionário de corrupção.

"Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais", disse Dilma durante discurso de posse, no Congresso Nacional.

"Temos que saber apurar e punir sem enfraquecer a Petrobras nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro", prosseguiu a presidente, acrescentando que a empresa "teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la".

A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos, no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal. O valor de mercado da empresa caiu perto de 40 por cento no ano passado.

No discurso, Dilma disse ainda que não "podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo nacional".

Ela se referia ao modelo de exploração das reservas do pré-sal, que prevê que a União receba uma parte do petróleo extraído, e não valores pré-fixados, além da obrigatoriedade de contratação de parte dos equipamentos junto a empresas nacionais.

No início desta semana, a estatal afirmou que pode aumentar o número de companhias estrangeiras com quem trabalha depois de suspender, na segunda-feira, negócios com 23 fornecedoras citadas na Lava Jato.

Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, primeiro na condição de ministra de Minas e Energia e depois quando estava no comando da Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A presidente da República negou repetidas vezes que tivesse conhecimento de atos ilícitos na Petrobras antes que eles viessem a público em 2014.

Governança

Em seu discurso de posse, ela declarou que a estatal já vinha passando por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão.

"A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil", disse Dilma, que tem defendido a manutenção da atual diretoria da companhia, inclusive da presidente-executiva da companhia, Maria das Graças Foster, sua amiga pessoal.

"A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso, tem capacidade de superá-las e delas sair mais forte", completou Dilma.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira, ao assumir seu segundo mandato, que as irregularidades na Petrobras sejam apuradas e os responsáveis punidos, mas sem enfraquecer a estatal, que está no centro de um escândalo bilionário de corrupção.

"Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais", disse Dilma durante discurso de posse, no Congresso Nacional.

"Temos que saber apurar e punir sem enfraquecer a Petrobras nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro", prosseguiu a presidente, acrescentando que a empresa "teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la".

A Petrobras está envolvida em uma série de denúncias e investigações de irregularidades e desvios em contratos, no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal. O valor de mercado da empresa caiu perto de 40 por cento no ano passado.

No discurso, Dilma disse ainda que não "podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo nacional".

Ela se referia ao modelo de exploração das reservas do pré-sal, que prevê que a União receba uma parte do petróleo extraído, e não valores pré-fixados, além da obrigatoriedade de contratação de parte dos equipamentos junto a empresas nacionais.

No início desta semana, a estatal afirmou que pode aumentar o número de companhias estrangeiras com quem trabalha depois de suspender, na segunda-feira, negócios com 23 fornecedoras citadas na Lava Jato.

Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, primeiro na condição de ministra de Minas e Energia e depois quando estava no comando da Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A presidente da República negou repetidas vezes que tivesse conhecimento de atos ilícitos na Petrobras antes que eles viessem a público em 2014.

Governança

Em seu discurso de posse, ela declarou que a estatal já vinha passando por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão.

"A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil", disse Dilma, que tem defendido a manutenção da atual diretoria da companhia, inclusive da presidente-executiva da companhia, Maria das Graças Foster, sua amiga pessoal.

"A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso, tem capacidade de superá-las e delas sair mais forte", completou Dilma.

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