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Dilma dá posse a Nelson Barbosa na Fazenda

Na última sexta-feira, a presidente fez a substituição de Joaquim Levy por Barbosa no comando do Ministério da Fazenda


	Dilma durante cerimônia de posse do ministro da Fazenda Nelson Barbosa
 (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

Dilma durante cerimônia de posse do ministro da Fazenda Nelson Barbosa (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 17h12.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff acaba de dar posse aos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, em solenidade no Palácio do Planalto. 

Na sexta-feira (18), Dilma fez a substituição de Joaquim Levy por Barbosa no comando do Ministério da Fazenda. Barbosa era ministro do Planejamento.

Para o lugar de Barbosa, a presidente nomeou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão.

Barbosa disse hoje a investidores estrangeiros que o governo continua comprometido com o ajuste fiscal e que fará o que for necessário para cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2016.

O superávit primário é a poupança que o governo faz para o pagamento dos juros da dívida. O objetivo é tranquilizar o mercado financeiro e mostrar o empenho do governo nos ajustes da economia.

Na sexta-feira, Valdir Simão disse que vai continuar o trabalho de melhoria da gestão e excelência no uso dos recursos da União, mas que a busca na qualidade dos gastos públicos não será suficiente para o alcance do reequilíbrio fiscal.

Segundo ele, a reforma fiscal é necessária para que os resultados buscados pelo governo possam ser alcançados.

A troca no comando da equipe econômica ocorreu após uma semana conturbada no Congresso Nacional.

Na quinta-feira (17), o Congresso Nacional aprovou a LDO e trouxe como novidade, em relação ao texto aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) em novembro, a redução da meta do superávit primário do governo federal de 0,7% para 0,5% do PIB, sem deduções (R$ 24 bilhões).

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