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Dilma critica falta de humanidade no atendimento médico

Presidente defendeu que o programa Mais Médicos trará atendimento mais humano para populações e áreas mais carentes

Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta populares durante a cerimônia de formatura de 4.500 alunos do Pronatec (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 20h54.

Natal - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira, 02, que o programa Mais Médicos , além de levar profissionais para áreas carentes, trará atendimento mais humano. Em entrevista a duas rádios do Rio Grande do Norte, onde esteve para a formatura de jovens do Programa Nacional do Ensino Técnico (Pronatec), Dilma criticou a “falta de humanidade no trato com as pessoas”.

“As pessoas se queixam de duas coisas: de ter um atendimento que ela vai ter de agendar e vai demorar muito porque não tem um médico lá no posto de saúde, e de outra coisa: que esse atendimento seja humano”, disse, explicando que o governo fez um diagnóstico do atendimento antes de criar o Mais Médicos. “Uma das pessoas me disse: “o médico não me toca”. Ela queria que o médico tocasse. Pelo menos meu médico sempre me apalpou, olhou coração, olhou garganta, essas coisas todas.”

Dilma foi indagada sobre os problemas de infraestrutura na área da saúde e afirmou que o governo está investindo em reforma e na ampliação de postos de saúde, além da construção de novos e da integração com as redes de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “A melhoria dos existentes é fundamental. Agora, nada disso adianta se você não tiver médicos. O médico é um elemento essencial do processo. Aliás, cá entre nós, você começa olhando serviço. Aí você pensa: quem é que faz o serviço? É a pessoa. Então, o médico é um elemento fundamental.”

Dilma destacou que faltam médicos nas fronteiras e nas periferias das grandes cidades e o programa pretende levar profissionais a essas regiões. Extremamente criticada pelas associações médicas pela criação do programa, Dilma afirmou que respeita muito os médicos brasileiros, “porque eles têm toda uma trajetória”, mas que a falta de profissionais é realidade.

No Congresso

Em Brasília, as entidades médicas voltaram a criticar o programa, em audiência pública no Congresso. Na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Ávila, disse que “existem indícios de violação de direitos humanos na contratação de médicos cubanos”. O programa ainda deve passar pelos plenários de Câmara e Senado.

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“As pessoas se queixam de duas coisas: de ter um atendimento que ela vai ter de agendar e vai demorar muito porque não tem um médico lá no posto de saúde, e de outra coisa: que esse atendimento seja humano”, disse, explicando que o governo fez um diagnóstico do atendimento antes de criar o Mais Médicos. “Uma das pessoas me disse: “o médico não me toca”. Ela queria que o médico tocasse. Pelo menos meu médico sempre me apalpou, olhou coração, olhou garganta, essas coisas todas.”

Dilma foi indagada sobre os problemas de infraestrutura na área da saúde e afirmou que o governo está investindo em reforma e na ampliação de postos de saúde, além da construção de novos e da integração com as redes de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “A melhoria dos existentes é fundamental. Agora, nada disso adianta se você não tiver médicos. O médico é um elemento essencial do processo. Aliás, cá entre nós, você começa olhando serviço. Aí você pensa: quem é que faz o serviço? É a pessoa. Então, o médico é um elemento fundamental.”

Dilma destacou que faltam médicos nas fronteiras e nas periferias das grandes cidades e o programa pretende levar profissionais a essas regiões. Extremamente criticada pelas associações médicas pela criação do programa, Dilma afirmou que respeita muito os médicos brasileiros, “porque eles têm toda uma trajetória”, mas que a falta de profissionais é realidade.

No Congresso

Em Brasília, as entidades médicas voltaram a criticar o programa, em audiência pública no Congresso. Na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Ávila, disse que “existem indícios de violação de direitos humanos na contratação de médicos cubanos”. O programa ainda deve passar pelos plenários de Câmara e Senado.

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