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Dilma cancela participação no Congresso da Fifa

Fifa contava com a presença da presidente para mostrar a influência e o poder que tem

Dilma Rousseff durante apresentação oficial da Taça da Copa do Mundo, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 20h30.

São Paulo - Ao contrário do que a Fifa anunciava, a presidente Dilma Rousseff não irá ao Congresso da entidade, principal evento dos cartolas antes da realização da Copa do Mundo , que começa nesta terça-feira em São Paulo.

Afundada em uma crise de credibilidade e atolada por acusações de corrupção, a Fifa contava com a presença da presidente para mostrar a influência e o poder que tem.

O Palácio do Planalto confirmou à reportagem que Dilma irá apenas ao jogo de abertura da Copa, quinta-feira, no Itaquerão, e que nesta semana tem uma agenda em Brasília que inclui as convenções do PDT e do PMDB.

A notícia pegou a cúpula da Fifa de surpresa. "Não estamos sabendo de nada", declarou Walter de Gregório, diretor de comunicação da entidade. "Isso é confirmado ou não?", questionou ele na sequência.

Horas depois, no entanto, a Fifa emitiu um comunicado apontando que o representante do governo no Congresso seria Aldo Rebelo, ministro do Esporte, além de anunciar também a presença de estrelas como o ex-jogador Ronaldo, o pianista Nelson Ayres e a modelo Fernanda Lima.

Em abril, a Fifa anunciou que Dilma havia conversado com Joseph Blatter pelo telefone e que ela havia confirmado que iria ao Congresso. A conversa teria durado 10 minutos, quando o presidente da Fifa também fez uma atualização sobre a venda dos ingressos para a Copa.

Dilma e Blatter têm mantido uma relação conflituosa nos últimos meses. Para jornalistas brasileiros, ela chegou a dizer que o dirigente suíço era um "peso".

E o presidente da Fifa revelou anteriormente que mandou uma carta para Dilma queixando-se depois de ela ter esnobado o encerramento da Copa das Confederações, ano passado, no Maracanã.

A presidente não fará um discurso na abertura da Copa, alegando que atendeu a uma sugestão de Blatter. Durante o Mundial, a previsão é de que ela esteja em três partidas, incluindo a final no Maracanã, quando vários chefes de Estado estarão no Brasil - vai também no Itaquerão, nesta quinta-feira, dia de Brasil x Croácia, e na Fonte Nova, na próxima segunda, para acompanhar Alemanha x Portugal.

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São Paulo - Ao contrário do que a Fifa anunciava, a presidente Dilma Rousseff não irá ao Congresso da entidade, principal evento dos cartolas antes da realização da Copa do Mundo , que começa nesta terça-feira em São Paulo.

Afundada em uma crise de credibilidade e atolada por acusações de corrupção, a Fifa contava com a presença da presidente para mostrar a influência e o poder que tem.

O Palácio do Planalto confirmou à reportagem que Dilma irá apenas ao jogo de abertura da Copa, quinta-feira, no Itaquerão, e que nesta semana tem uma agenda em Brasília que inclui as convenções do PDT e do PMDB.

A notícia pegou a cúpula da Fifa de surpresa. "Não estamos sabendo de nada", declarou Walter de Gregório, diretor de comunicação da entidade. "Isso é confirmado ou não?", questionou ele na sequência.

Horas depois, no entanto, a Fifa emitiu um comunicado apontando que o representante do governo no Congresso seria Aldo Rebelo, ministro do Esporte, além de anunciar também a presença de estrelas como o ex-jogador Ronaldo, o pianista Nelson Ayres e a modelo Fernanda Lima.

Em abril, a Fifa anunciou que Dilma havia conversado com Joseph Blatter pelo telefone e que ela havia confirmado que iria ao Congresso. A conversa teria durado 10 minutos, quando o presidente da Fifa também fez uma atualização sobre a venda dos ingressos para a Copa.

Dilma e Blatter têm mantido uma relação conflituosa nos últimos meses. Para jornalistas brasileiros, ela chegou a dizer que o dirigente suíço era um "peso".

E o presidente da Fifa revelou anteriormente que mandou uma carta para Dilma queixando-se depois de ela ter esnobado o encerramento da Copa das Confederações, ano passado, no Maracanã.

A presidente não fará um discurso na abertura da Copa, alegando que atendeu a uma sugestão de Blatter. Durante o Mundial, a previsão é de que ela esteja em três partidas, incluindo a final no Maracanã, quando vários chefes de Estado estarão no Brasil - vai também no Itaquerão, nesta quinta-feira, dia de Brasil x Croácia, e na Fonte Nova, na próxima segunda, para acompanhar Alemanha x Portugal.

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