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Diagnosticado com câncer, Picciani vai retirar bexiga e próstata

Antes de se submeter à cirurgia radical, que tem risco de morte, o presidente da Alerj precisará passar por quatro meses de sessões de quimioterapia

Picciani: ele afirmou, porém, que não irá se licenciará do cargo, já que as sessões de quimioterapia serão sempre às quintas-feiras (Valter Campanato/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2017 às 13h26.

Rio - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), foi diagnosticado com um câncer muito agressivo e precisará passar por uma cirurgia para a retirada da bexiga e da próstata.

O resultado saiu na tarde desta segunda-feira, 24, após um exame de PET Scan oncológico. A informação foi confirmada pelo próprio deputado, em entrevista à radio CBN, na manhã nesta terça-feira, 25.

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Segundo Picciani, antes de se submeter à cirurgia radical, que tem risco de morte, ele precisará passar por quatro meses de sessões de quimioterapia.

Ele afirmou, porém, que não irá se licenciará do cargo, já que as sessões de quimioterapia serão sempre às quintas-feiras, começando por esta, do dia 27.

"Fazendo a sessão na quinta, tenho sexta, sábado e domingo para me recuperar. Não me licenciarei, voltarei a presidir as sessões das pautas principais, pelo menos às terças-feiras. Continuarei no exercício do mandato até porque é um momento muito difícil para o Estado". "Pretendo dar minha colaboração", completou.

Picciani passou por uma cirurgia para retirar dois tumores de bexiga, um deles muito grande, há duas semanas, após constatar um sangramento. Porém, exames de patologia consideraram o câncer muito agressivo, que demandaram a cirurgia radical.

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