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Deus é brasileiro e deve mandar alguma chuva, diz ministro

Eduardo Braga reconheceu que o país precisa ainda avançar em fontes alternativas, na eficiência energética e na modernização das redes de baixa tensão


	Eduardo Braga: "Deus é brasileiro e temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva"
 (Agência Brasil)

Eduardo Braga: "Deus é brasileiro e temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva" (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 19h46.

Brasília - Apesar de repetir várias vezes que o sistema elétrico brasileiro é "robusto", o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, admitiu na noite desta terça-feira, 20, que o modelo energético nacional precisa de ajustes e disse ainda contar com a ajuda de Deus para a normalização da geração de eletricidade no país.

"Deus é brasileiro e temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva", disse Braga, repetindo o ex-ministro Edison Lobão, que, no ano passado, disse que o país não passaria por um racionamento de energia "com a graça de Deus".

Braga reiterou que há energia suficiente para atender momentos de extremos climáticos.

"Estamos vivendo o segundo biênio de extremos climáticos de alto rigor no ritmo hidrológico", disse.

"As chuvas em janeiro foram extremamente raras, principalmente onde precisava chover. Acompanhamos o ritmo climático diariamente para termos calibragem no planejamento. Não há previsão de racionamento", enfatizou.

O ministro também culpou os atrasos em obras de geração e transmissão - sobretudo nos processos de licenciamento ambiental - e destacou que o MME, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletrobras estão debruçados sobre os cronogramas desses empreendimentos.

Braga citou especialmente as grandes usinas em construção na Região Norte do país.

"Se Belo Monte, Jirau e Santo Antônio já estivessem funcionando dentro do cronograma, nada disso estaria acontecendo", alfinetou.

Braga comparou a atual situação de crise do sistema elétrico brasileiro com a vivida em 2001, quando houve o racionamento, para dizer que hoje as capacidades de transmissão e geração de eletricidade são bem maiores.

Ainda assim, ele reconheceu que o país precisa ainda avançar em fontes alternativas, na eficiência energética e na modernização das redes de baixa tensão.

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