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Deus ajuda quem cedo madruga, afirma Dilma em evento

Em homenagem à presidente da Coreia do Sul, a presidente disse que vem se esforçando e fazendo atividades físicas a partir das 7 da manhã

A presidente Dilma Rousseff (D) e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 20h32.

Brasília - Em entrevista no Itamaraty, onde ofereceu um almoço em homenagem à presidente da Coreia do Sul , Park Geun-hye, a presidente Dilma Rousseff fez um breve comentário sobre a divulgação do balanço da Petrobras nesta semana. Para Dilma, "sem sombra dúvida" o balanço da estatal marca uma nova era.

A Petrobras divulgou seu balanço auditado e reportou um prejuízo líquido de R$ 21,587 bilhões, o primeiro desde 1991.

Ao ser elogiada pela perda de peso, Dilma disse que vem se esforçando e fazendo atividades físicas a partir das 7h da manhã. "Sabe aquela história de ter de acordar cedo? Deus ajuda quem cedo madruga", disse.

A presidente disse que o governo brasileiro acompanha com "muita atenção" os avanços na relação entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. "Apreciamos os esforços que a sua iniciativa de reaproximação têm alcançado", discursou Dilma, dirigindo-se à presidente da Coreia do Sul.

Em entrevista publicada na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente da Coreia do Sul afirmou que o Brasil, "que mantém um canal diplomático com o regime de Pyongyang, pode exercer um papel fundamental em persuadir os norte-coreanos a participar de um diálogo com boa fé".

"O governo sul-coreano continuará trabalhando com o Brasil para alcançar esse objetivo", afirmou Park Geun-hye.

Ao final do brinde, Dilma também afirmou que "tem muitas razões" para celebrar os investimentos coreanos no Brasil, que "somam volumes expressivos e em setores importantes".

FI-FGTS

Dilma negou que o uso de R$ 10 bilhões do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como está sendo estudado pelo governo, possa trazer prejuízos ao trabalhador.

A presidente - que primeiro disse que "não sabia direitinho" sobre o que estava sendo perguntado - afirmou que fundos como o FI-FGTS e o da Marinha Mercante são usados para financiamento de investimentos e pagamentos de dívida. Dilma não quis responder, no entanto, se o fundo da Marinha Mercante poderia ser aplicado também no BNDES, como está sendo analisado em relação ao FI-FGTS.

Dilma fez questão de explicar, porém, que "o FI-FGTS é um fundo e o da Marinha Mercante é outro". Ao ser indagada se o fundo de Marinha Mercante poderia ir para o BNDES, a presidente respondeu: "Cada um é de um jeito porque eles fazem equity, eles aportam equity. Alguns (fundos) aportam equity, outros aportam dívida também. São muito similares. São mecanismos que o setor público brasileiro têm para ajudar o investidor".

Em seguida, a presidente Dilma saiu ainda em defesa do BNDES.

"Não tem nenhuma instituição mais importante que o BNDES no Brasil no que se refere ao financiamento de longo prazo, seja para infraestrutura, seja para projeto industrial, seja para qualquer grande atividade que precise de recursos hoje. No Brasil se tem o BNDES como grande aportador", declarou a presidente Dilma.

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Brasília - Em entrevista no Itamaraty, onde ofereceu um almoço em homenagem à presidente da Coreia do Sul , Park Geun-hye, a presidente Dilma Rousseff fez um breve comentário sobre a divulgação do balanço da Petrobras nesta semana. Para Dilma, "sem sombra dúvida" o balanço da estatal marca uma nova era.

A Petrobras divulgou seu balanço auditado e reportou um prejuízo líquido de R$ 21,587 bilhões, o primeiro desde 1991.

Ao ser elogiada pela perda de peso, Dilma disse que vem se esforçando e fazendo atividades físicas a partir das 7h da manhã. "Sabe aquela história de ter de acordar cedo? Deus ajuda quem cedo madruga", disse.

A presidente disse que o governo brasileiro acompanha com "muita atenção" os avanços na relação entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. "Apreciamos os esforços que a sua iniciativa de reaproximação têm alcançado", discursou Dilma, dirigindo-se à presidente da Coreia do Sul.

Em entrevista publicada na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a presidente da Coreia do Sul afirmou que o Brasil, "que mantém um canal diplomático com o regime de Pyongyang, pode exercer um papel fundamental em persuadir os norte-coreanos a participar de um diálogo com boa fé".

"O governo sul-coreano continuará trabalhando com o Brasil para alcançar esse objetivo", afirmou Park Geun-hye.

Ao final do brinde, Dilma também afirmou que "tem muitas razões" para celebrar os investimentos coreanos no Brasil, que "somam volumes expressivos e em setores importantes".

FI-FGTS

Dilma negou que o uso de R$ 10 bilhões do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como está sendo estudado pelo governo, possa trazer prejuízos ao trabalhador.

A presidente - que primeiro disse que "não sabia direitinho" sobre o que estava sendo perguntado - afirmou que fundos como o FI-FGTS e o da Marinha Mercante são usados para financiamento de investimentos e pagamentos de dívida. Dilma não quis responder, no entanto, se o fundo da Marinha Mercante poderia ser aplicado também no BNDES, como está sendo analisado em relação ao FI-FGTS.

Dilma fez questão de explicar, porém, que "o FI-FGTS é um fundo e o da Marinha Mercante é outro". Ao ser indagada se o fundo de Marinha Mercante poderia ir para o BNDES, a presidente respondeu: "Cada um é de um jeito porque eles fazem equity, eles aportam equity. Alguns (fundos) aportam equity, outros aportam dívida também. São muito similares. São mecanismos que o setor público brasileiro têm para ajudar o investidor".

Em seguida, a presidente Dilma saiu ainda em defesa do BNDES.

"Não tem nenhuma instituição mais importante que o BNDES no Brasil no que se refere ao financiamento de longo prazo, seja para infraestrutura, seja para projeto industrial, seja para qualquer grande atividade que precise de recursos hoje. No Brasil se tem o BNDES como grande aportador", declarou a presidente Dilma.

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