Desemprego recorde; Sete em recuperação…
TSE em ação Maria Thereza de Assis Moura, ministra do Tribunal Superior Eleitoral, determinou nesta quarta-feira que seja dado o início da produção de provas nas ações que pedem a cassação da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer. O tribunal investiga fraudes na campanha presidencial de 2014 da chapa dos dois. Serão ouvidos […]
Da Redação
Publicado em 21 de abril de 2016 às 07h20.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h31.
TSE em ação
Maria Thereza de Assis Moura, ministra do Tribunal Superior Eleitoral, determinou nesta quarta-feira que seja dado o início da produção de provas nas ações que pedem a cassação da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer. O tribunal investiga fraudes na campanha presidencial de 2014 da chapa dos dois. Serão ouvidos delatores da Lava-Jato e também serão solicitadas provas do processo sobre o esquema de corrupção da Petrobras. Além disso, também serão iniciadas perícias em empresas que prestaram serviços para a campanha presidencial vitoriosa e que estão sob suspeita de irregularidades. Caso seja levado a cabo o impedimento de Dilma, as ações de cassação recairão sobre o mandato de Michel Temer.
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STF adia julgamento
O Supremo Tribunal Federal adiou o julgamento das ações que questionam a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o ministério da Casa Civil. Os ministros decidiram aceitar pedido do ministro Teori Zavascki de julgar em conjunto outras duas ações sobre o mesmo assunto que estão pendentes. A nomeação foi suspensa no dia 18 de março pelo ministro Gilmar Mendes. Não há data para que o Supremo volte a discutir o caso. Até lá, Lula fica fora da Casa Civil.
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A defesa de Dilma
Pela primeira vez após aprovado o processo de impeachment na Câmara no domingo, os ministros da Advocacia Geral da União e da Fazenda, José Eduardo Cardozo e Nelson Barbosa, respectivamente, reuniram-se com um grupo de senadores para discutir a defesa da presidente Dilma Rousseff contra o impeachment. A reunião aconteceu no gabinete do senador Jorge Viana (PT-AC) e participaram senadores do PT e outras legendas, incluindo até parlamentares que, anteriormente, já haviam declarado votos contrários ao governo.
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PMDB na presidência
O PMDB indicará o senador Raimundo Lira para presidir a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa. Com cinco vagas na comissão, farão parte da composição José Maranhão (PB), Waldemir Moka (MS), Simone Tebet (MS) e Rose de Freitas (ES). Como maior bancada do Senado, o PMDB tinha direito à presidência ou à relatoria do processo.
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Desemprego recorde
A taxa de desemprego no país chegou ao patamar de dois dígitos pela primeira vez desde o início do levantamento realizado pelo IBGE, em 2012. A taxa de desemprego foi de 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. A população desocupada somou 10,4 milhões de pessoas e também atingiu o maior patamar desde o início do levantamento. O índice ficou bem acima do registrado no mesmo período de 2015, quando chegou a 7,4%. A indústria foi a que mais demitiu – foram 740.000 empregos cortados de setembro a novembro de 2015, ou 5,9% dos funcionários.
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Gasto com viagens cai
Os gastos dos brasileiros em viagens internacionais caíram 43% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2015. De acordo com o Banco Central foram gastos 2,97 bilhões de dólares, o menor valor para um primeiro trimestre desde 2009. O encarecimento das viagens por causa da desvalorização do real e a queda na renda dos brasileiros são os principais fatores que influenciaram o resultado.
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Sete em recuperação
A operadora de sondas Sete Brasil vai entrar com pedido de recuperação judicial na próxima semana, informa o jornal Folha de S. Paulo. Principal fornecedora da Petrobras no Pré-Sal, a empresa acumula dívidas de 17 bilhões de reais e tentava há mais de um ano um acordo com a estatal. O processo de recuperação será conduzido pela consultoria Alvarez&Marsal e pelo advogado Sergio Bermudes.
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BTG vende Pan Seguros
O banco BTG Pactual anunciou nesta quarta-feira que assinou um acordo com a empresa francesa CNP Assurances para vender sua participação de 51% na Pan Seguros e na Pan Corretora por 700 milhões de reais. O acordo depende de aprovação da Caixa Econômica Federal, dona de 49% das empresas, que ameaça vetar o negócio. A Caixa também quer vender suas ações e não teria interesse em ficar como minoritária dos franceses.