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Deputados depõem sobre ligações com Cachoeira

O corregedor Eduardo da Fonte afirma que os relatores do caso vão agora cruzar as declarações dadas pelos parlamentares com informações disponíveis na CPI do Cachoeira

A expectativa é de votar os relatórios ainda neste mês (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 16h26.

Brasília - Os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Rubens Otoni (PT-GO) prestaram depoimento nesta terça-feira à comissão de sindicância instalada na Corregedoria da Câmara para investigar as relações deles com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira . O corregedor Eduardo da Fonte (PP-PE) afirma que os relatores do caso vão agora cruzar as declarações dadas pelos parlamentares com informações disponíveis na CPI do Cachoeira para concluir o trabalho. A expectativa é de votar os relatórios ainda neste mês. Após esta fase, a Mesa Diretora vai analisar se a conduta dos parlamentares merece ser analisada pelo Conselho de Ética.

"Todas as perguntas foram respondidas. Estamos agora na fase final e estamos fazendo o possível para votar até o dia 18 de junho, mas talvez seja necessário mais uma semana", disse Fonte.

Leréia recebeu R$ 100 mil do contraventor, além de ser sócio dele em um terreno. Ele também foi um dos agraciados com um dos telefones Nextel distribuído por Cachoeira a integrantes do esquema. O deputado tucano diz ser amigo pessoal do contraventor e nega qualquer prática ilícita. O relator do seu caso, Jerônimo Goergen (PP-RS), afirma que vai ainda analisar se os indícios de quebra de decoro por Leréia persistem após seu depoimento. "Não faremos nem injustiça, nem omissão".

O deputado Sandes Júnior aparece em gravações pedindo ajuda por algumas vezes a Cachoeira. Ele pediu ao contraventor para bancar uma pesquisa eleitoral, para patrocinar o time de seu filho e equipamentos de rádio. O deputado diz que as perguntas feitas pela comissão de sindicância se resumiram ao que já foi publicado na imprensa e se diz tranquilo em relação ao processo.

O petista Otoni apareceu em um vídeo negociando com Cachoeira uma doação de R$ 100 mil para sua campanha eleitoral. O parlamentar, porém, não teria sido citado no inquérito da Polícia Federal que levou à prisão do contraventor.

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Brasília - Os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Rubens Otoni (PT-GO) prestaram depoimento nesta terça-feira à comissão de sindicância instalada na Corregedoria da Câmara para investigar as relações deles com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira . O corregedor Eduardo da Fonte (PP-PE) afirma que os relatores do caso vão agora cruzar as declarações dadas pelos parlamentares com informações disponíveis na CPI do Cachoeira para concluir o trabalho. A expectativa é de votar os relatórios ainda neste mês. Após esta fase, a Mesa Diretora vai analisar se a conduta dos parlamentares merece ser analisada pelo Conselho de Ética.

"Todas as perguntas foram respondidas. Estamos agora na fase final e estamos fazendo o possível para votar até o dia 18 de junho, mas talvez seja necessário mais uma semana", disse Fonte.

Leréia recebeu R$ 100 mil do contraventor, além de ser sócio dele em um terreno. Ele também foi um dos agraciados com um dos telefones Nextel distribuído por Cachoeira a integrantes do esquema. O deputado tucano diz ser amigo pessoal do contraventor e nega qualquer prática ilícita. O relator do seu caso, Jerônimo Goergen (PP-RS), afirma que vai ainda analisar se os indícios de quebra de decoro por Leréia persistem após seu depoimento. "Não faremos nem injustiça, nem omissão".

O deputado Sandes Júnior aparece em gravações pedindo ajuda por algumas vezes a Cachoeira. Ele pediu ao contraventor para bancar uma pesquisa eleitoral, para patrocinar o time de seu filho e equipamentos de rádio. O deputado diz que as perguntas feitas pela comissão de sindicância se resumiram ao que já foi publicado na imprensa e se diz tranquilo em relação ao processo.

O petista Otoni apareceu em um vídeo negociando com Cachoeira uma doação de R$ 100 mil para sua campanha eleitoral. O parlamentar, porém, não teria sido citado no inquérito da Polícia Federal que levou à prisão do contraventor.

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