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Deputado quer dados de viagens de Rosemary a Portugal

Anthony Garotinho pedirá nesta terça-feira ao Ministério das Relações Exteriores informações sobre viagens oficiais feitas pela ex-chefe da gabinete da Presidência

Anthony Garotinho: o deputado afirma, em seu blog, que Rose teria entrado na cidade do Porto com 25 milhões de euros (R$ 69 milhões) em uma dessas viagens (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 08h42.

São Paulo - O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) pedirá nesta terça-feira ao Ministério das Relações Exteriores informações sobre viagens oficiais feitas a Portugal pela ex-chefe da gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha com a comitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Garotinho afirma, em seu blog, que Rose teria entrado na cidade do Porto com 25 milhões de euros (R$ 69 milhões) em uma dessas viagens.

De acordo com o deputado, a ex-assessora teria declarado o dinheiro na alfândega do aeroporto local e teria solicitado um carro forte para transportar o valor ao Banco Espírito Santo.

A partir das informações solicitadas ao ministério, Garotinho pretende pedir à alfândega do Porto dados sobre a suposta entrada de dinheiro na cidade.

"Eu asseguro que ela (Rose) jamais esteve em missão diplomática no Porto, jamais esteve numa viagem oficial no Porto", reagiu com veemência o criminalista Celso Vilardi, que ontem assumiu a defesa da ex-chefe de gabinete da Presidência.


O advogado reuniu-se durante algumas horas com Rose em um escritório no Paraíso e, mais tarde, em seu escritório. O advogado está tendo acesso agora aos autos da Operação Porto Seguro.

Ele vai estudar todas as citações a Rose no inquérito e os documentos anexados pelos investigadores para definir a estratégia que pretende adotar na defesa do principal alvo da investigação da Polícia Federal.

Indagado sobre a denúncia de Garotinho, o criminalista foi taxativo. "Isso é uma bobagem, uma leviandade. Não tem nenhuma procedência. Rose sofreu uma devassa (pela Operação Porto Seguro) e isso sequer foi aventado pela Polícia Federal."

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Garotinho afirma, em seu blog, que Rose teria entrado na cidade do Porto com 25 milhões de euros (R$ 69 milhões) em uma dessas viagens.

De acordo com o deputado, a ex-assessora teria declarado o dinheiro na alfândega do aeroporto local e teria solicitado um carro forte para transportar o valor ao Banco Espírito Santo.

A partir das informações solicitadas ao ministério, Garotinho pretende pedir à alfândega do Porto dados sobre a suposta entrada de dinheiro na cidade.

"Eu asseguro que ela (Rose) jamais esteve em missão diplomática no Porto, jamais esteve numa viagem oficial no Porto", reagiu com veemência o criminalista Celso Vilardi, que ontem assumiu a defesa da ex-chefe de gabinete da Presidência.


O advogado reuniu-se durante algumas horas com Rose em um escritório no Paraíso e, mais tarde, em seu escritório. O advogado está tendo acesso agora aos autos da Operação Porto Seguro.

Ele vai estudar todas as citações a Rose no inquérito e os documentos anexados pelos investigadores para definir a estratégia que pretende adotar na defesa do principal alvo da investigação da Polícia Federal.

Indagado sobre a denúncia de Garotinho, o criminalista foi taxativo. "Isso é uma bobagem, uma leviandade. Não tem nenhuma procedência. Rose sofreu uma devassa (pela Operação Porto Seguro) e isso sequer foi aventado pela Polícia Federal."

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