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Deputado protesta e é expulso da cerimônia de posse de Lula

O deputado gritou "vergonha" e, em resposta, diversos presentes o chamaram de golpista, enquanto os seguranças o retiraram do local

Palácio do Planalto: a cerimônia ocorre em meio a tensões na parte externa do Palácio, entre manifestantes a favor e contrários ao governo (Ricardo Moraes / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 11h28.

O deputado Major Olímpio (SD-SP) foi expulso da cerimônia no Palácio do Planalto após gritar por várias vezes “vergonha”, durante a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

Em resposta, diversos presentes o chamaram de golpista, enquanto os seguranças o retiraram do local. O incidente ocorreu logo no início do discurso da presidenta Dilma Rousseff.

Aos gritos de “Não vai ter golpe”, “Lula guerreiro do povo brasileiro” e de “Dilma Guerreira, mulher brasileira”, Dilma e Lula foram recebidos pela plateia, no Salão Nobre do Palácio do Planalto. A assinatura do termo de posse foi feita às 10h40.

A cerimônia ocorre em meio a tensões na parte externa do Palácio, entre manifestantes a favor e contrários ao governo federal e à posse de Lula no cargo.

Após a divulgação de gravações de conversas entre Lula e a presidenta Dilma Rousseff na noite de ontem (16), cerca de 5,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, fizeram uma manifestação contrária ao governo por cerca de quatro horas em frente ao Palácio do Planalto e, depois, no gramado do Congresso Nacional.

Responsável pelos processos da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro, divulgou ontem (16) à tarde o teor desta e de outras conversas do ex-presidente que, segundo a Justiça do Paraná, teve suas ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal.

Nessas interceptações, a presidenta disse a Lula que enviaria a ele o termo de posse, para ser usado “em caso de necessidade”.

O Palácio do Planalto negou que a assinatura do termo de posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil tenha sido antecipada para garantir a ele foro privilegiado de modo imediato, e que o caso de necessidade se referia ao caso de o ex-presidente não poder comparecer na posse.

Também tomam posse o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, o chefe de gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, e o secretário de Aviação Civil, Mário Lopes.

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O deputado Major Olímpio (SD-SP) foi expulso da cerimônia no Palácio do Planalto após gritar por várias vezes “vergonha”, durante a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

Em resposta, diversos presentes o chamaram de golpista, enquanto os seguranças o retiraram do local. O incidente ocorreu logo no início do discurso da presidenta Dilma Rousseff.

Aos gritos de “Não vai ter golpe”, “Lula guerreiro do povo brasileiro” e de “Dilma Guerreira, mulher brasileira”, Dilma e Lula foram recebidos pela plateia, no Salão Nobre do Palácio do Planalto. A assinatura do termo de posse foi feita às 10h40.

A cerimônia ocorre em meio a tensões na parte externa do Palácio, entre manifestantes a favor e contrários ao governo federal e à posse de Lula no cargo.

Após a divulgação de gravações de conversas entre Lula e a presidenta Dilma Rousseff na noite de ontem (16), cerca de 5,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, fizeram uma manifestação contrária ao governo por cerca de quatro horas em frente ao Palácio do Planalto e, depois, no gramado do Congresso Nacional.

Responsável pelos processos da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro, divulgou ontem (16) à tarde o teor desta e de outras conversas do ex-presidente que, segundo a Justiça do Paraná, teve suas ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal.

Nessas interceptações, a presidenta disse a Lula que enviaria a ele o termo de posse, para ser usado “em caso de necessidade”.

O Palácio do Planalto negou que a assinatura do termo de posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil tenha sido antecipada para garantir a ele foro privilegiado de modo imediato, e que o caso de necessidade se referia ao caso de o ex-presidente não poder comparecer na posse.

Também tomam posse o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, o chefe de gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, e o secretário de Aviação Civil, Mário Lopes.

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