Brasil

Deputada usa SMS para pedir propina, diz PF

Segundo a polícia, a deputada teria usado mensagens de texto para escapar das escutas telefônicas

Nas mensagens encontradas pela PF, a deputada pede ao presidente da Assembleia que não esqueça do “compromisso com o din din”, cobrando depósitos em sua conta (Scott Olson/Getty Images)

Nas mensagens encontradas pela PF, a deputada pede ao presidente da Assembleia que não esqueça do “compromisso com o din din”, cobrando depósitos em sua conta (Scott Olson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2011 às 13h23.

São Paulo - Uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público em Rondônia descobriu que uma deputada estadual usa mensagens SMS para pedir e negociar propinas.

O método, diz a polícia, pode ser uma forma encontrada pela deputada para não ser flagrada em eventuais escutas telefônicas. Nas mensagens que a PF encontrou no celular da deputada Ana Dermani (PT do B) ela pede ao presidente da Assembleia que não esqueça do “compromisso com o din din”, cobrando depósitos em sua conta.

A polícia acredita que o acerto entre os deputados visava dividir recursos amealhados com propinas cobradas pela casa para liberar obras super faturadas.

Em reportagem no jornal Folha de S. Paulo, a deputada defende-se dizendo que suas mensagens de texto foram interpretadas fora do contexto e que em nenhum momento pediu propina. Ana Dermani será interrogada pela PF para esclarecer o caso.

Em Rondônia, o Ministério Público acredita que o esquema de obras superfaturadas arquitetado por deputados estaduais tenha desviado até R$ 15 milhões no último ano.

Acompanhe tudo sobre:IrregularidadesPolícia FederalRondônia

Mais de Brasil

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ