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Depoimento à CPI foi satisfatório, diz advogada de Barusco

Após cinco horas e meia de depoimento, o ex-gerente executivo da Petrobras Pedro Barusco deixou a Câmara dos Deputados sem dar declarações

Ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco: segundo ele, o esquema se institucionalizou entre 2003 e 2004 (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 19h04.

Brasília - Após cinco horas e meia de depoimento a CPI da Petrobras , o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco deixou a Câmara dos Deputados sem dar declarações aos jornalistas.

Sua advogada, Beatriz Catta Preta, disse apenas que o depoimento foi "satisfatório".

Catta Preta também acompanhou o depoimento do ex-diretor Paulo Roberto Costa no ano passado à CPMI da Petrobras.

Na ocasião, a advogada explicou que Costa se calou no primeiro depoimento porque seu acordo de delação premiada ainda não era público e que hoje Barusco falou apenas sobre o que lhe era permitido relatar. A advogada evitou se aprofundar nos comentários sobre a oitiva.

Durante a sessão, o ex-gerente foi pressionado para falar quem comandava o esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo ele, o esquema se institucionalizou entre 2003 e 2004 e que entre 1997 e 1998 ele agiu de forma individual.

Barusco repetiu diversas vezes que o operador do esquema do PT era o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, e que em 2010 recebeu da SBM offshore dinheiro para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. O ex-gerente declarou que não foi alçado ao posto por indicação política e sim técnica.

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Na ocasião, a advogada explicou que Costa se calou no primeiro depoimento porque seu acordo de delação premiada ainda não era público e que hoje Barusco falou apenas sobre o que lhe era permitido relatar. A advogada evitou se aprofundar nos comentários sobre a oitiva.

Durante a sessão, o ex-gerente foi pressionado para falar quem comandava o esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo ele, o esquema se institucionalizou entre 2003 e 2004 e que entre 1997 e 1998 ele agiu de forma individual.

Barusco repetiu diversas vezes que o operador do esquema do PT era o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, e que em 2010 recebeu da SBM offshore dinheiro para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. O ex-gerente declarou que não foi alçado ao posto por indicação política e sim técnica.

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