Denúncia contra Lula pode elevar tensão social, diz Wagner
"Eu conheço o Lula há décadas. Ele vive há anos na mesma casa", comentou o ex-ministro-chefe da Casa Civil
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2016 às 12h52.
São Paulo - O ex-ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, chegou na manhã desta quinta-feira, 15, a hotel no centro de São Paulo onde ocorre a reunião do diretório nacional do PT.
Segundo ele, a denúncia feita nesta quarta-feira, 14, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um desrespeito e pode elevar a tensão social no País.
"Eu conheço o Lula há décadas. Ele vive há anos na mesma casa", comentou. Wagner disse que tem apreço pelo Ministério Público, mas que, sem regras, qualquer um pode fazer o que quiser. "Se não tem lei, cada um faz a sua", afirmou.
O ex-ministro disse que o clima atual pode gerar uma tensão social, mas acredita que a denúncia contra Lula não deve ter muito impacto nas eleições. "O impacto (para o PT) pode ser até positivo. No meu Estado, no Nordeste, cresce a indignação das pessoas com essas injustiças".
Segundo ele, a ex-presidente Dilma Rousseff não participará do encontro desta quinta. Às 13h, Lula deve dar uma entrevista coletiva para comentar a denúncia feita ontem pelo Ministério Público Federal, na qual ele foi chamado de "comandante máximo de uma organização criminosa".
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o partido vai continuar insistindo na tática de denunciar o golpe contra Dilma nos órgãos internacionais. "O que nós temos visto nos últimos dias faz parecer que nós vivemos em uma República de bananas", comentou.
Ele afirmou que existem dois pesos e duas medidas e questionou porque o Ministério Público não convocou coletivas de imprensa para falar sobre as denúncias contra José Serra e Aécio Neves, do PSDB, e mesmo contra o presidente Michel Temer (PMDB).
São Paulo - O ex-ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, chegou na manhã desta quinta-feira, 15, a hotel no centro de São Paulo onde ocorre a reunião do diretório nacional do PT.
Segundo ele, a denúncia feita nesta quarta-feira, 14, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um desrespeito e pode elevar a tensão social no País.
"Eu conheço o Lula há décadas. Ele vive há anos na mesma casa", comentou. Wagner disse que tem apreço pelo Ministério Público, mas que, sem regras, qualquer um pode fazer o que quiser. "Se não tem lei, cada um faz a sua", afirmou.
O ex-ministro disse que o clima atual pode gerar uma tensão social, mas acredita que a denúncia contra Lula não deve ter muito impacto nas eleições. "O impacto (para o PT) pode ser até positivo. No meu Estado, no Nordeste, cresce a indignação das pessoas com essas injustiças".
Segundo ele, a ex-presidente Dilma Rousseff não participará do encontro desta quinta. Às 13h, Lula deve dar uma entrevista coletiva para comentar a denúncia feita ontem pelo Ministério Público Federal, na qual ele foi chamado de "comandante máximo de uma organização criminosa".
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o partido vai continuar insistindo na tática de denunciar o golpe contra Dilma nos órgãos internacionais. "O que nós temos visto nos últimos dias faz parecer que nós vivemos em uma República de bananas", comentou.
Ele afirmou que existem dois pesos e duas medidas e questionou porque o Ministério Público não convocou coletivas de imprensa para falar sobre as denúncias contra José Serra e Aécio Neves, do PSDB, e mesmo contra o presidente Michel Temer (PMDB).