Demóstenes admite que Cachoeira pagava seu celular
Ao responder a pergunta do relator Humberto Costa, Demóstenes disse que era Cachoeira quem pagava a conta, "R$ 50, R$ 30 por mês"
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h38.
Brasília - O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) admitiu nesta terça-feira, em depoimento ao Conselho de Ética, que o contraventor Carlinhos Cachoeira pagava a conta do aparelho Nextel que ganhou dele e no qual conversavam. Ao responder a pergunta do relator Humberto Costa (PT-PE), Demóstenes disse que era Cachoeira quem pagava a conta, "R$ 50, R$ 30 por mês".
O senador afirmou que não aceitou o aparelho de presente do contraventor para escapar de ter suas conversas interceptadas. "Não aceitei o aparelho porque ele não podia ser grampeado", disse o senador, ao ressaltar que, desde 1999, quando era secretário de Segurança Pública de Goiás, sabia que qualquer telefone ou rádio é passível de ser grampeado.
Ao relator, Demóstenes disse que não soube precisar quando ganhou o aparelho de presente do contraventor. Durante todo o depoimento, que dura mais de três horas, o senador fez questão de falar que é amigo de Cachoeira, mas acreditava que ele, até a Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal no final de fevereiro, era apenas empresário e não tinha negócios ilícitos.
Questionado se seria "estranho" ganhar o Nextel, o senador disse que não achou, "porque falava em qualquer lugar". "Hoje, eu jamais faria isso", observou ele. Demóstenes disse que logo após a prisão de Cachoeira devolveu "imediatamente" o aparelho para a esposa do contraventor, Andressa Mendonça. O depoimento do senador ainda segue com as perguntas feitas pelo relator.
Brasília - O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) admitiu nesta terça-feira, em depoimento ao Conselho de Ética, que o contraventor Carlinhos Cachoeira pagava a conta do aparelho Nextel que ganhou dele e no qual conversavam. Ao responder a pergunta do relator Humberto Costa (PT-PE), Demóstenes disse que era Cachoeira quem pagava a conta, "R$ 50, R$ 30 por mês".
O senador afirmou que não aceitou o aparelho de presente do contraventor para escapar de ter suas conversas interceptadas. "Não aceitei o aparelho porque ele não podia ser grampeado", disse o senador, ao ressaltar que, desde 1999, quando era secretário de Segurança Pública de Goiás, sabia que qualquer telefone ou rádio é passível de ser grampeado.
Ao relator, Demóstenes disse que não soube precisar quando ganhou o aparelho de presente do contraventor. Durante todo o depoimento, que dura mais de três horas, o senador fez questão de falar que é amigo de Cachoeira, mas acreditava que ele, até a Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal no final de fevereiro, era apenas empresário e não tinha negócios ilícitos.
Questionado se seria "estranho" ganhar o Nextel, o senador disse que não achou, "porque falava em qualquer lugar". "Hoje, eu jamais faria isso", observou ele. Demóstenes disse que logo após a prisão de Cachoeira devolveu "imediatamente" o aparelho para a esposa do contraventor, Andressa Mendonça. O depoimento do senador ainda segue com as perguntas feitas pelo relator.