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Delação de Delcídio não foi considerada em relatório

No entanto, o relator observou que o Senado, se a denúncia chegar lá, poderá admitir a delação e outras provas que possam ser geradas


	Senador Delcidio do Amaral: até a notificação da presidente Dilma Rousseff, o documento não constava nas denúncias
 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Senador Delcidio do Amaral: até a notificação da presidente Dilma Rousseff, o documento não constava nas denúncias (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 18h21.

Brasília - O relator do processo de impeachment na comissão especial da Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), disse que documentos da delação premiada feita pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) não foram considerados como fundamento para a elaboração do relatório.

No entanto, ele observou que o Senado, se a denúncia chegar lá, poderá admitir a delação e outras provas que possam ser geradas.

A delação havia sido retirada pelo presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), sob alegação de que ela não estava na denúncia original.

Até a notificação da presidente Dilma Rousseff, o documento não constava nas denúncias.

Com receito de que o governo levasse o caso à Justiça, atrasando ainda mais o processo, Rosso retirou as denúncias de Delcídio.

Arantes ainda negou o pedido da defesa para que anule a audiência de esclarecimento da denúncia, que contou com a participação dos denunciantes.

Segundo ele, essa audiência com os autores do pedido de impeachment não prejudicou a denunciada.

"Os denunciantes foram convidados a comparecer a esta Casa não porque a peça inicial fosse omissa, contraditória ou obscura, mas para prestar esclarecimentos no sentido de apresentar a denúncia oralmente aos deputados", justificou.

Diante dessa avaliação, ele negou o pedido da defesa de novo prazo para rebater as falas dos denunciantes.

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