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Delação da Odebrecht; Dinheiro de Cabral…

Delação da Odebrecht Os juízes auxiliares de Teori Zavascki terminaram nesta sexta-feira as oitivas com os 77 executivos da Odebrecht em processo de colaboração premiada. Uma das audiências foi com o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht, que foi ouvido por 2 horas pelo juiz Márcio Fontes em Curitiba. Ouvidos os últimos delatores, o processo segue […]

MARCELO ODEBRECHT: O ex-presidente da empreiteira falou ao ministro Herman Benjamin na ação contra a chapa Dilma-Temer / Veja.com/Veja

MARCELO ODEBRECHT: O ex-presidente da empreiteira falou ao ministro Herman Benjamin na ação contra a chapa Dilma-Temer / Veja.com/Veja

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 17h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Delação da Odebrecht

Os juízes auxiliares de Teori Zavascki terminaram nesta sexta-feira as oitivas com os 77 executivos da Odebrecht em processo de colaboração premiada. Uma das audiências foi com o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht, que foi ouvido por 2 horas pelo juiz Márcio Fontes em Curitiba. Ouvidos os últimos delatores, o processo segue para as mãos da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. A ministra tem até terça-feira para decidir se vai homologar os depoimentos, quando terminar o recesso ela deixará de ter atribuição de tocar pautas urgentes. Passado o dia 31 de janeiro, será necessário escolher o novo relator para seguir adiante com a Lava-Jato.

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Presídio de Alcaçuz

Segundo o governo do Rio Grande do Norte, policiais do Grupo de Operações Especiais retomaram o controle da Penitenciária de Alcaçuz nesta sexta-feira. A invasão dos pavilhões 4 e 5 do presídio aconteceu no fim da madrugada e não deixou feridos, segundo as fontes oficiais. No lugar das bandeiras de facções, foi hasteada uma bandeira do Brasil. Foram encontradas 500 facas caseiras, um revólver, celulares e drogas. Desde a rebelião, morreram pelos menos 26 presos, 56 fugiram e 200 foram transferidos. O governo quer desativar a unidade até o fim deste ano.

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A fortuna de Cabral

O dinheiro do ex-governador Sérgio Cabral parece não ter fim. A força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro encontrou 1 milhão de euros em diamantes em posse do peemedebista durante buscas e apreensões em suas propriedades. Outra das extravagâncias: 156.000 reais foram gastos em ternos de grife. Os gastos com joias chegaram a 6,5 milhões de reais, pagos sempre em dinheiro vivo. Foram encontradas também provas de ocultamento de recursos na faixa dos 100 milhões de dólares no exterior, sendo 80 milhões de Cabral e o restante de operadores. Os desvios de dinheiro público estimados pela Operação Calicute chegam a 224 milhões de reais. Com a nova descoberta, as cifras devem aumentar.

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Marisa Letícia

O estado da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva é estável, de acordo com o último boletim médico do Hospital Sírio-Libanês. Ela permanece em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva. A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico em casa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na terça-feira 24. Não há previsão de alta.

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Não há relação

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira não haver relação entre a rebelião no presídio de Bauru na terça-feira 24 e os motins na Região Norte. “Não tem nenhuma relação com episódios que ocorreram em outras regiões do Brasil. É uma coisa estritamente pontual, uma fazenda. Aliás, não precisa nem fugir, porque é semiaberto. Grande parte dos presos trabalha fora.” Ainda assim, Alckmin usou um evento de entrega de 1.400 moradias dos programas Minha Casa, Minha Vida e Casa Paulista para anunciar que o estado vai inaugurar duas penitenciárias com 1.600 vagas até o fim do mês.

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Não dá tempo

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), afirma que o estado não tem “fôlego” para esperar a aprovação de medidas de reforma no Congresso para ter um resgate financeiro pela União. O governo divulgou uma carta de intenções de promover um ajuste de 64,2 bilhões de reais em três anos em troca de ajuda financeira, mas com medidas que precisam ser discutidas e chanceladas por parlamentares. O processo levaria até março, pelo menos. “Não tem outra forma. Precisamos de empréstimo para pagar pessoal. A LRF impede, então tem de mandar projeto ao Congresso para modificar esse item”, disse. O Rio só conseguiu pagar parte dos vencimentos de dezembro porque o Supremo Tribunal Federal vetou um congelamento de verbas pedido pela União.

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Odebrecht no Maracanã

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o Consórcio Maracanã S.A, liderado pela Odebrecht, reassuma a administração do complexo esportivo do Maracanã, no Rio de Janeiro. A concessionária fez um pedido afirmando que não poderia reassumir o estádio antes que o Comitê Rio-2016, que ficou responsável pelo local durante os Jogos Olímpicos, terminasse de realizar todas as obras previstas no contrato. A Justiça não acatou os argumentos apresentados e determinou uma multa diária de 200.000 reais caso a empreiteira não retome o estádio. O Maracanã passa por dias difíceis, tendo, inclusive, sua energia elétrica cortada por falta de pagamento da conta.

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