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Deficientes terão acesso a programa de divulgação científica

O programa inclui professores e estudantes e abre espaço para a visitação de portadores de necessidades auditivas


	Fone de ouvido: principal foco seja os deficientes auditivos, dentro de cada grupo deverá haver sempre alguém ligado a uma necessidade especial, como cadeirantes, afirmou especialista
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Fone de ouvido: principal foco seja os deficientes auditivos, dentro de cada grupo deverá haver sempre alguém ligado a uma necessidade especial, como cadeirantes, afirmou especialista (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 11h44.

Rio de Janeiro - O Laboratório de Biodiversidade Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) inaugura hoje (13) uma nova vertente do seu programa educativo de divulgação científica para o público em geral.

O programa inclui professores e estudantes e abre espaço para a visitação de portadores de necessidades auditivas.

“De repente, nós nos demos conta que havia uma parcela de público que não tinha acesso às informações, à visitação, ao conteúdo das salas. Então, nós elaboramos esse evento voltado para essas pessoas”, disse a chefe do laboratório e curadora da coleção entomológica do IOC, Jane Costa.

Com o tema “Tarde das orquídeas: insetos, flores e biodiversidade”, a iniciativa ocorrerá uma vez por mês até abril de 2014, quando deverá ser readaptada para incluir portadores de outras necessidades especiais, como deficientes visuais, acrescentou a especialista.

Ela assegurou que a intenção é, aos poucos, ampliar a acessibilidade do programa.

Embora o principal foco seja os deficientes auditivos, dentro de cada grupo deverá haver sempre alguém ligado a uma necessidade especial, como cadeirantes, por exemplo.

Hoje, serão homenageadas as pessoas com necessidades auditivas que trabalham na Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de uma cadeirante que luta pela acessibilidade.

“Nós vamos contar a história da ciência muito brevemente, porque essa coleção tem a história da ciência no Brasil”. Trata-se da maior coleção de insetos da América Latina, com mais de 5 milhões de exemplares, incluindo insetos da fauna brasileira e de outras regiões do mundo.

“E vamos, por meio da nossa sala de exposição, contar um pouco da contribuição da entomologia e do eminente pesquisador Ângelo Moreira da Costa Lima”. A coleção foi iniciada pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz, em 1901.

Para o evento foi contratada uma pessoa especialista em Libras - linguagem dos sinais - utilizada pelos surdos-mudos, que fará a transmissão das informações para os convidados.

Devido ao espaço físico, a iniciativa do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC imitou o número de visitantes. A ideia é que, a cada edição, sejam atendidos dois grupos de 20 pessoas.

As visitas deverão ser agendadas previamente. Para as próximas edições, o laboratório já está fazendo contato com escolas para alunos com necessidades especiais.

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