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Defesa pede novo prazo para explicar mensagens de Odebrecht

Advogados de Marcelo Odebrecht pediram à Sérgio Moro novo prazo para explicar o sentido das mensagens do executivo

Segundo os delegados da PF, Marcelo Odebrecht tentou atrapalhar as investigações (Rodolfo Burher/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 18h13.

Brasília - Os advogados do presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht , pediram hoje ao juiz federal Sérgio Moro novo prazo para explicar o sentido das mensagens cifradas do executivo interceptadas pela Polícia Federal.

O prazo para a entrega da manifestação termina amanhã (23), mas os defensores informaram que não poderão cumpri-lo, porque não se encontraram com Marcelo, preso na Polícia Federal em Curitiba.

A visita deve ocorrer nesta quinta-feira, dia autorizado pelos delegados.

“O prazo assinalado, a toda evidência, não pode ser cumprido, na medida em que os esclarecimentos a serem prestados versam sobre anotações que estariam armazenadas em telefone do peticionário, e das quais a defesa jamais teve conhecimento – razão pela qual, por óbvio, delas não pode tratar sem no mínimo antes conversar com Marcelo”, explicou a defesa.

No despacho, Moro pediu aos advogados para explicarem o conteúdo das anotações, antes de ele extrair possíveis “consequências jurídicas” da interpretação dos escritos.

Segundo os delegados da Polícia Federal, Marcelo tentou atrapalhar as investigações.

Durante as investigações, a polícia interceptou as seguintes notas no celular do presidente: “MF/RA: não movimentar nada e reembolsaremos tudo e asseguraremos a família. Vamos segurar até o fim. Higienizar apetrechos MF e RA. Vazar doação campanha. Nova nota minha mídia? GA, FP, AM, MT, Lula? E Cunha?”.

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Brasília - Os advogados do presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht , pediram hoje ao juiz federal Sérgio Moro novo prazo para explicar o sentido das mensagens cifradas do executivo interceptadas pela Polícia Federal.

O prazo para a entrega da manifestação termina amanhã (23), mas os defensores informaram que não poderão cumpri-lo, porque não se encontraram com Marcelo, preso na Polícia Federal em Curitiba.

A visita deve ocorrer nesta quinta-feira, dia autorizado pelos delegados.

“O prazo assinalado, a toda evidência, não pode ser cumprido, na medida em que os esclarecimentos a serem prestados versam sobre anotações que estariam armazenadas em telefone do peticionário, e das quais a defesa jamais teve conhecimento – razão pela qual, por óbvio, delas não pode tratar sem no mínimo antes conversar com Marcelo”, explicou a defesa.

No despacho, Moro pediu aos advogados para explicarem o conteúdo das anotações, antes de ele extrair possíveis “consequências jurídicas” da interpretação dos escritos.

Segundo os delegados da Polícia Federal, Marcelo tentou atrapalhar as investigações.

Durante as investigações, a polícia interceptou as seguintes notas no celular do presidente: “MF/RA: não movimentar nada e reembolsaremos tudo e asseguraremos a família. Vamos segurar até o fim. Higienizar apetrechos MF e RA. Vazar doação campanha. Nova nota minha mídia? GA, FP, AM, MT, Lula? E Cunha?”.

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