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Defesa de Temer desiste de suspensão do inquérito no STF

Advogados do presidente mudam de estratégia e pedem continuidade das investigações

Presidente Michel Temer durante pronunciamento no Planalto em 20/05/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Michel Temer durante pronunciamento no Planalto em 20/05/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2017 às 16h34.

Última atualização em 22 de maio de 2017 às 16h56.

O advogado do presidente Michel Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, afirmou nesta segunda-feira, 22, que entrou com um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito que investiga o peemedebista por corrupção passiva, obstrução de justiça e organização criminosa não seja suspenso.

No sábado, ele havia pedido que a investigação pare até a conclusão de uma perícia no áudio da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS.

Mais cedo, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, informou aos demais ministros que o pedido da defesa do presidente Michel Temer para suspender o inquérito contra o peemedebista seria pautado para julgamento apenas após a conclusão da perícia nos áudios gravados pelos empresários da JBS.

De acordo com o despacho do ministro Edson Fachin, no qual autorizou a Polícia Federal a periciar os quatro áudios gravados pelo delator Joesley Batista, a defesa do presidente Temer e a Procuradoria-Geral da República terão um prazo de 24h para se manifestarem após terem acesso ao resultado da análise do material.

Como o equipamento de gravação de áudio está sendo transportado dos Estados Unidos para o Brasil, e ainda há um prazo de 24 horas para as manifestações, isso significa que o julgamento em plenário sobre o caso, que inicialmente poderia acontecer na próxima quarta-feira, 24, poderá ser adiado.

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